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Premiê do Japão convoca eleições antecipadas para dezembro

Pleito é visto como ‘referendo’ sobre a política econômica de Shinzo Abe

Por Da Redação
18 nov 2014, 07h58

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta terça-feira a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas no país. “Vou dissolver a Câmara no dia 21”, afirmou. As eleições parlamentares devem ser realizadas em meados de dezembro.

Os parlamentares do Partido Liberal Democrata, do qual Abe faz parte, acreditam que as eleições serão como um referendo para a manutenção ou não da política econômica do primeiro-ministro. “Esta é uma etapa crucial para Abenomics”, disse o secretário-geral do partido, Sadakazu Tanigaki. O objetivo do premiê ao antecipar as eleições é manter a maioria na Câmara para consolidar o poder em um momento em que a oposição se mostra fraca.

Imposto – O premiê afirmou ainda que está adiando um planejado aumento de impostos sobre vendas. Eleito há dois anos com um ambicioso plano para recuperar a economia, o premiê tem encontrado dificuldades para conseguir bons resultados. Depois de a economia ter encolhido 0,4% no terceiro trimestre, o país entrou em recessão.

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O chefe de gabinete do governo, Yoshihide Suga, lembrou que, desde que Abe assumiu o cargo, em dezembro de 2012, a Bolsa de Tóquio tem subido, as empresas estão lucrando mais e o desemprego caiu. “A economia ainda está em um processo de recuperação estável”, disse, um dia depois do mercado se surpreender com um recuo de 1,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, na comparação anualizada. Esta foi a segunda fez seguida que o país apresentou queda no trimestre.

Para Suga, esse mau momento é temporário e foi causado pelo primeiro aumento do imposto sobre vendas, em abril, com a elevação da alíquota de 5% para 8%. Está agendado para outubro do ano que vem um novo aumento, dessa vez para 10%. Porém, há uma forte especulação no mercado para que o primeiro-ministro adie este aumento, para evitar mais estragos à economia. Etsuro Honda, um de seus conselheiros, acredita que a elevação deveria ser postergada para abril de 2017.

(Com Estadão Conteúdo)

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