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Prefeitura de Buenos Aires decreta fechamento de zoológico da cidade

O zoo funcionava desde 1875 em Palermo, um dos bairros mais nobres da capital argentina

Por Da Redação
23 jun 2016, 21h59

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, anunciou nesta quinta-feira o fechamento do zoológico da capital argentina, que funcionava desde 1875 em Palermo. “O cativeiro é degradante para os animais”, afirmou Larret durante entrevista coletiva. O prefeito revelou que o local se tornará um eco parque para a promoção da educação ambiental. “Acreditamos que não dá mais para termos animais nesse estado”, disse.

Ele rechaçou a hipótese de usar o espaço de 18 hectares em um dos bairros mais nobres da cidade para um empreendimento imobiliário, dizendo acreditar que o eco parque está no “caminho de inovação”. “Hoje, temos uma sociedade que valoriza a sustentabilidade, que prioriza o meio ambiente e este espaço (o atual zoológico) não é a melhor maneira”, disse ele.

O local permanecerá fechado até 18 de julho, quando reabrirá como eco parque. O dinheiro dos ingressos será investido para transformar o espaço e transferir os 2.400 animais que lá vivem para outro local, segundo a agência estatal Télam.

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A nova moradia dos animais ainda não foi definida. Um destino possível para alguns deles é a reserva natural que a cidade possui. “Estamos falando também com outras reservas do país e do exterior e com santuários nacionais e internacionais”, disse o ministro de Modernização, Inovação Tecnologia, Andy Freire, destacando que onze animais terão prioridade na transferência por conta de seu estado crítico.

Desta maneira, a gestão do lugar, que desde 1991 estava nas mãos da concessionária Jardín Zoológico de Buenos Aires S.A, passa a ser assumida pela prefeitura.

O zoológico estava há anos na mira dos movimentos de defesa dos direitos dos animais. No final de 2014, a Associação de Funcionários e Advogados pelos Direitos dos Animais (Afada) conseguiu que a Justiça reconhecesse os direitos da orangotango Sandra como “sujeito não humano”. A Afada considerava o animal “privado ilegalmente de liberdade” e pediu sua libertação do espaço. Em outubro de 2015, um filhote de girafa de duas semanas morreu no zoológico por decorrência de sérias deficiências de nutrição que a equipe veterinária não conseguiu resolver.

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(Com EFE)

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