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Com popularidade em queda, Bachelet promove mudanças no gabinete

Presidente do Chile pediu a renúncia de todos os ministros e afirmou que em até 72 horas anunciará as mudanças em seu governo

Por Da Redação
6 Maio 2015, 23h53

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou nesta quarta-feira que pediu a renúncia de todos os ministros de seu governo e que realizará mudanças no gabinete já nas próximas 72 horas. “Há algumas horas pedi a renúncia de todos os ministros e terei 72 horas para decidir sobre quem fica e quem sai”, disse Bachelet em entrevista à emissora “Canal 13”. A presidente disse que as mudanças se devem a “múltiplos elementos” e que espera que a medida fortaleça o Executivo para promover reformas no país.

A popularidade de Bachelet e de seu governo vem caindo desde o início de ano depois que casos de corrupção político-empresarial vieram à tona. Uma das polêmicas afetou diretamente a governante, cujo filho Sebastián Dávalos está sendo investigado por um negócio imobiliário milionário que realizou junto com a esposa, Natalia Compagñon. Sobre esse episódio, Bachelet admitiu nesta quarta que seu filho foi “imprudente” ao participar de uma reunião em novembro de 2013 com o empresário Andrónico Luksic, vice-presidente do Banco do Chile, para fechar a concessão de um empréstimo milionário para a empresa de Natalia, na qual Dávalos também trabalhava.

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A reforma do gabinete era uma medida esperada tanto pelos partidos governistas e quanto pela oposição, mas Bachelet disse que não a anunciou antes porque o governo estava focado em responder aos desastres naturais que afetaram diferentes partes do país. “Não o fiz antes porque estamos passando por situações muito difíceis há dois meses”, declarou a governante, ao se referir às inundações no Norte do país e às erupções dos vulcões Villarrica e Calbuco, no Sul.

Com as mudanças no gabinete, a presidente chilena espera dar um impulso para elevar a popularidade de seu governo, que atingiu mínimos históricos, 14 meses após o início de seu segundo mandato. Segundo uma pesquisa divulgada hoje pela empresa de consultoria privada Adimark, a aprovação a Bachelet se manteve em 31% em abril, enquanto o índice de rejeição subiu para 64%, três pontos a mais que no mês passado.

(Com agência EFE)

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