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População venezuelana volta às ruas por referendo contra Maduro

A coligação opositora MUD convocou as manifestações em resposta à demora das autoridades eleitorais em definir se o processo do referendo avançará

Por Da Redação
6 jun 2016, 14h36

A oposição venezuelana convocou novos protestos nesta segunda-feira para exigir um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro. As manifestações acontecerão no momento em que as autoridades eleitorais se reúnem para definir se o processo avançará. Sob o lema “A minha assinatura vale”, a coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) pretende manter protestos nesta segunda e terça-feira em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em Caracas, e outras cidades.

“Essa será a resposta popular ao cinismo dos agentes eleitorais (…), às violações repetidas, ao uso do CNE como bloqueio para adiar as eleições”, ressaltou a coalizão em um comunicado. A convocação da mobilização acontece após o CNE, a quem a MUD acusa de responder ao governo, cancelar na quinta-feira um evento importante, durante o qual informaria se a oposição conseguiu recolher o mínimo de 200.000 assinaturas válidas para ativar o referendo.

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A oposição exige que o CNE defina as datas e procedimentos para dar continuidade à ratificação das assinaturas. Uma vez concluída essa etapa de ativação, a MUD deverá recolher 4 milhões de assinaturas para convocar um referendo. A oposição quer que o processo se acelere, porque se o referendo for realizado antes de janeiro de 2017 e Maduro for derrotado, novas eleições deverão ser convocadas – o atual governo completará quatro anos de mandato no início do próximo ano e, a partir daí, em caso de afastamento de Maduro, o vice-presidente assume.

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Apesar da convocação da mobilização esta semana, as manifestações correm o risco de não acontecer, uma vez que as marchas anteriores foram bloqueadas pela polícia com gás lacrimogêneo e violência. Mais ocupados com as dificuldades diárias, os venezuelanos expressam o seu descontentamento com a situação política e econômica em longas filas que fazem para comprar comida subsidiada.

O país sofre uma séria crise, agravada pela queda do preço do petróleo – responsável por 96% de suas divisas – que tem refletido em uma escassez de 80% dos produtos básicos e uma inflação de 180,9% em 2015, a mais alta do mundo.

(Com AFP)

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