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Político ucraniano acusa missão da UE de ‘tomar uísque o dia todo’

Gennady Moskal, governador de Lugansk , região que os separatistas tentam tomar, afirmou que os observadores e diplomatas da UE passam o dia todo no restaurante do hotel

Por Da Redação
4 jun 2015, 07h48

O governador de Lugansk designado por Kiev, Gennady Moskal, acusou nesta quinta-feira os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de “tomar uísque e cerveja todo o dia e toda noite” em vez de zelar pelo cumprimento dos acordos de Minsk para o leste da Ucrânia. “A OSCE deveria se deslocar para os territórios controlados pelos separatistas pró-Rússia em vez de ficar dia e noite no restaurante do hotel, tomando uísque e cerveja”, se queixou Moskal em entrevista concedida à Rádio Liberdade.

O governador da região rebelde assegurou que cada vez que vai ao hotel onde se hospedam os observadores internacionais, os encontra no restaurante. A OSCE é uma organização ligada à União Europeia (UE) que resguarda a segurança na Europa e na Ásia Central. No leste da Ucrânia, seu papel é vigiar o cessar-fogo e o cumprimento dos acordos de Minsk, fechados entre Kiev e as separatistas milícias pró-russas. Os observadores e diplomatas da organização também devem zelar pelos direitos humanos e pela proteção à população civil ucraniana.

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O governador Moskal denunciou também que os separatistas não cumpriram com o segundo ponto dos acordos de Minsk, que obriga os dois grupos a recuar a artilharia pesada da linha que separa suas posições. “Ninguém recuou nada, somente há rotação. Está claro que podem nos atacar em qualquer momento. Não cumpriram com os acordos”, lamentou.

Combates – O primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatseniuk, acusou a Rússia de instigar os rebeldes de Donetsk a lançarem uma nova ofensiva após a nova rodada de negociações de paz realizada na terça-feira em Minsk. Um frágil cessar-fogo entre Kiev e os rebeldes separatistas está em vigor desde fevereiro, embora conflitos esporádicos continuem sendo registrados no leste do país. A ONU estima que mais de 6.000 pessoas tenham sido mortas desde o início dos conflitos, em abril do ano passado.

(Da redação)

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