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NY: policiais responsabilizam prefeito por morte de colegas

Dezenas de agentes viraram as costas para Bill de Blasio em hospital

Por Da Redação
21 dez 2014, 15h50

Dezenas de agentes do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês) viraram as costas para o prefeito da cidade, Bill de Blasio, em um gesto público de repúdio. O ato ocorreu na noite de sábado, quando o político democrata foi ao hospital para onde haviam sido levados os policiais Rafael Ramos e Wenjian Liu. Eles não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

Segundo o jornal The New York Post, policiais afirmaram que os agentes que participaram do ato contra Blasio consideram que o comportamento do prefeito nas últimas semanas contribuiu para a formação de um clima de hostilidade contra os policiais nova-iorquinos. O suspeito de matar os agentes, identificado como Ismaaiyl Brinsley, de 28 anos, havia postado em uma rede social que pretendia matar policiais em retaliação pelos casos de Eric Garner e Michael Brown – dois homens negros desarmados que recentemente morreram em confrontos com policiais.

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Quando os casos de Garner e Brown ocorreram, Blasio condenou veementemente a ação da polícia. Além disso, ele chegou a contar no início do mês em uma entrevista televisa que advertiu seu filho – que é mulato – sobre a necessidade de ter cuidados redobrados em eventual contato com policiais. Blasio também expressou simpatia pelos protestos que estouraram após a absolvição dos policiais envolvidos na morte de Garner e Brown

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Em um comunicado divulgado no sábado, o presidente da Associação de Sargentos de Nova York, Edward Mullins, disse que Blasio tem “sangue em suas mãos”.

No dia seguinte ao crime, mais detalhes sobre a morte dos policiais foram revelados. De acordo com jornal The New York Times, horas antes de matar os policiais, o suspeito Ismaaiyl Brinsley atirou contra uma ex-namorada na cidade de Baltimore, que sobreviveu ao ferimento. Em seguida, ele tomou o celular dela e se dirigiu a Nova York, sua cidade natal.

No caminho, ele usou o aplicativo Instagram do celular da ex para postar mensagens com ameaças contra policiais. A polícia de Baltimore afirma que avisou as autoridades de Nova York sobre a possibilidade Brinsley estar a caminho da cidade. Após matar os policiais. Brinsley cometeu suicídio.

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De acordo com o NYT, o suspeito tinha um histórico de acusações por roubo, posse ilegal de armas e assédio. Ele chegou a ser sentenciado a dois anos de prisão no Estado da Geórgia por uma das acusações.

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