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Polícia de Hong Kong prende 22 manifestantes

A cidade vive dias de tensão e insatisfação após Pequim alterar as regras das próximas eleições, marcadas para 2017. São esperados novos protestos

Por Da Redação
2 set 2014, 07h30

A polícia de Hong Kong anunciou nesta terça-feira que prendeu pelo menos 22 manifestantes pró-democracia durante protestos contra um dirigente chinês que visitava a ex-colônia britânica. Os ativistas iniciaram no domingo uma campanha de “desobediência civil” em resposta ao veto de Pequim ao sufrágio universal sem limites nas próximas eleições. Segundo relatos de agências internacionais, o clima na cidade é de insatisfação e tensão após a alteração das regras das futuras eleições. Movimentos civis e democráticos articulam novos protestos para os próximos dias.

Em cenas inimagináveis em outras partes da China, Li Fei, vice-presidente da comissão legislativa da Assembleia Nacional chinesa, foi vaiado na segunda-feira durante uma visita e pressionado pelos parlamentares de Hong Kong durante um discurso. Li está no território para defender a criticada decisão do governo chinês de manter sob seu controle a nomeação de candidatos ao cargo de chefe de governo local na eleição de 2017.

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O plano de reforma eleitoral em o apoio de Pequim e do conselho legislador da cidade de Hong Kong. Com apenas pouco mais de um terço dos assentos do conselho, os legisladores pró-democracia de Hong Kong tinham uma chance de tentar vetar a reforma. Entretanto, após defesas furiosas de autoridades da China nas semanas que antecederam a decisão anunciada neste domingo, parte das vozes democráticas foi persuadida a apoiar o plano.

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Nesta segunda, a polícia prendeu dezenove manifestantes perto do hotel Grand Hyatt, onde Li está hospedado. Dezoito foram detidos por “reunião ilegal” e um por obstruir um agente. A polícia usou gás lacrimogêneo em um centro de convenções onde Li discursou, em meio a interrupções dos manifestantes e parlamentares pró-democracia. Três pessoas foram detidas por desordem pública.

Desde a devolução de Hong Kong a China em 1997, a população tem um sistema judicial e político distinto, assim como uma liberdade de expressão desconhecida no restante do território chinês. Mas os moradores temem que Pequim exerça um controle cada vez maior sobre Hong Kong, eliminando os dispositivos democráticos.

(Com agência France-Presse)

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