Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia bloqueia protesto anti-Maduro na Venezuela e usa gás lacrimogêneo contra manifestantes

Protestos que pedem a saída do presidente venezuelano tomam o país

Por Da Redação
18 Maio 2016, 17h29

Forças de segurança da Venezuela usaram gás lacrimogêneo nesta quarta-feira em Caracas para dispersar manifestantes que cobram a realização do referendo revogatório para pôr fim ao governo de Nicolás Maduro.

No terceiro dia de protestos da oposição em uma semana, milhares de pessoas se dirigiram ao centro da capital venezuelana, planejando marchar até a sede do conselho eleitoral nacional, onde se arrasta o processo do referendo. Porém, soldados da Guarda Nacional e a polícia isolaram o quarteirão onde os manifestantes pretendiam se reunir.

Os manifestantes seguiram para ruas próximas com bandeiras, gritando bordões contra Maduro, e então as forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo contra cerca de cem pessoas que tentavam passar por uma barreira.

“Eles estão assustados. Os venezuelanos estão cansados, com fome”, disse o manifestante Alfredo Gonzales, de 76 anos, que usava um cachecol cobrindo a boca e disse ter sido alvo de spray de pimenta.

Uma manifestação anti-Maduro na semana passada também acabou em violência, com tropas usando gás lacrimogêneo para conter pessoas que atiravam pedras. Um policial chegou a usar spray de pimenta contra o líder da oposição, Henrique Capriles.

Continua após a publicidade

Leia também:

Maduro denuncia violação do espaço aéreo da Venezuela por avião militar dos EUA

Governo Maduro descarta referendo durante estado de exceção

Maduro prorroga ‘emergência econômica’ na Venezuela

Continua após a publicidade

Os protestos acontecem um dia após Maduro dizer que o Parlamento, controlado pela oposição, se tornou irrelevante, enquanto seus inimigos políticos fazem pressão para realizar um referendo que tire o presidente do poder. A coalizão opositora ganhou controle da Assembleia Nacional nas eleições de dezembro, mas todas as medidas legislativas foram derrubadas pela Suprema Corte que apoia o governo.

Maduro, que em 2013 venceu a eleição para substituir Hugo Chávez, acusa Capriles e outros líderes da oposição de tentativa de golpe, com a ajuda dos Estados Unidos. Na sexta-feira, o socialista causou revolta ao estender o estado de “emergência econômica” na Venezuela, um subterfúgio para seguir no cargo em meio às graves dificuldades econômicas que abalam o país.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.