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Pentágono anuncia morte de alto comando do EI em operação no Iraque

O terrorista tunisiano Al Harzi era suspeito de ter organizado o atendado à embaixada americana em Benghazi, em 2012. Ele também arrecadava fundos para o Estado Islâmico

Por Da Redação
23 jun 2015, 07h36

O Pentágono anunciou na noite desta segunda-feira que um dos comandantes do Estado Islâmico (EI) foi morto em um ataque aéreo lançado no norte do Iraque há uma semana. O porta-voz do Departamento da Defesa americano, coronel Steve Warren, disse que o tunisiano Tariq bin al Tahar bin al Falih al Awni al Harzi morreu em Mossul em 15 de junho passado. Al Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012. “Sua morte degrada a capacidade do EI para recrutar jihadistas do norte da África na luta na Síria e no Iraque e elimina um extremista com amplos vínculos e laços com o terrorismo internacional”, afirmou o Pentágono.

Al Harzi era considerado um dos principais suspeitos de envolvimento no ataque à missão americana na cidade líbia de Benghazi em 11 de setembro de 2012. Quatro pessoas, entre elas o embaixador dos Estados Unidos, John Christopher Stevens, morreram. Em setembro, o Tesouro dos Estados Unidos descreveu Harzi como membro de “alto escalão” do EI, que é responsável pelo recrutamento de jihadistas para lutar no Iraque e na Síria. Ainda segundo o Tesouro, Harzi arrecadou recursos para o EI, além de contratar e facilitar a viagem de combatentes desde 2013.

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Ele era chamado de ‘emir’ da região fronteiriça entre Síria e Turquia. Também ajudou a facilitar as viagens de europeus para a Síria, passando pela Turquia. O Tesouro americano disse ainda que o jihadista estava planejado uma operação contra o comandante da missão da ONU no Líbano.

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Avanço na Síria – As forças curdas sírias, apoiadas pela aviação da coalizão liderada pelos EUA, capturaram nesta segunda-feira uma base-chave ao norte de Raqqa que estava em poder do grupo Estado Islâmico (EI), informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ONG com sede em Londres que monitora a guerra na Síria.

A base capturada “também era importante para o EI porque defendia as estradas ligando Raqqa aos territórios do grupo nas províncias de Aleppo e Hassaké”, disse Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH. O EI havia capturado a base militar das forças do regime sírio em Raqqa em julho de 2014. Graças aos ataques aéreos da coalizão internacional, os curdos têm conseguido infligir derrotas ao Estado Islâmico desde o início do ano, incluindo a retomada da cidade curda de Kobane, no norte da Síria.

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(Da redação)

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