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Pela primeira vez, Rússia admite ‘ato terrorista’ em queda de avião no Egito

O ministro de Defesa israelense, Moshé Yaalon, também afirmou que a queda foi provocada por um atentado. Já a Airbus descartou a possibilidade de falha na aeronave

Por Da Redação
10 nov 2015, 07h03

O primeiro-ministro russo Dimitri Medvedev, homem de confiança do presidente Vladimir Putin, admitiu que o avião que caiu no Egito, com 224 pessoas a bordo, possivelmente foi alvo de terrorismo. “A possibilidade de um ato terrorista é considerada”, disse o premiê, em entrevista ao jornal estatal Rossiiskaia Gazeta, publicada nesta terça-feira. Londres e Washington, assim como os investigadores internacionais, suspeitam que uma bomba explodiu a bordo do avião depois que a aeronave decolou do balneário egípcio de Sharm el Sheikh rumo a São Petersburgo, no sábado, 31 de outubro.

Até agora, a Rússia não quis atribuir o ocorrido a um atentado, mas o presidente Vladimir Putin cancelou na sexta-feira os voos russos para o Egito. No entanto, o governo russo parece inclinado agora a aceitar a pista terrorista, assim como as potências ocidentais. O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assegurou ter derrubado o avião em represália aos bombardeios russos na Síria. Israel, país fronteiriço com o Sinai egípcio, destacou também que provavelmente se tratou de um atentado “Segundo o que sabemos e ouvimos, ficaria surpreso se ficar comprovado que não foi um atentado”, afirmou o ministro da Defesa, Moshé Yaalon.

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A Airbus, fabricante do avião acidentado, descartou que a segurança do avião modelo A321 esteja em questão. “De acordo com os dados da investigação recebidos, não se constatou uma disfunção no aparelho”, disse um porta-voz do grupo. O governo egípcio assegura, no entanto, que ainda não pode tirar qualquer conclusão definitiva antes do fim da investigação, e não esconde sua irritação com as imagens de turistas deixando as praias da região.

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Segundo informações de Moscou e de Londres, permaneciam em Sharm el Sheikh e nas margens do Mar Vermelho 70.000 turistas russos e 15.000 britânicos. Desde a sexta-feira, 25.000 foram repatriados de Sharm el Sheikh, balneário de Hurghada e do Cairo, em voos especiais. A Rússia precisará de mais duas semanas para repatriar todos os turistas, disse Medvedev. Ao longo do dia, o Egito reforçou a segurança em Sharm el Sheikh, na tentativa de salvar seu setor turístico, afetado pela queda do avião.

(Da redação)

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