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Partido contrário à União Europeia avança no Parlamento britânico

Candidato do Ukip, partido antieuropeu e anti-imigração, vence eleição especial, deixando adversários conservador e trabalhista para trás

Por Da Redação
21 nov 2014, 07h49

O Partido para a Independência do Reino Unido (Ukip, na sigla em inglês) conquistou seu segundo assento no Parlamento, em um pleito especial realizado seis meses antes das eleições gerais. Mark Reckless fazia parte do Partido Conservador do primeiro ministro David Cameron até mudar de legenda em setembro, o que provocou a votação desta quinta-feira. Ele será o segundo representante do Ukip na Câmara dos Comuns depois de receber quase 17.000 votos, o equivalente a pouco mais de 42% dos votos das regiões de Rochester e Strood, no sudoeste da Inglaterra.

O candidato conservador ficou em segundo, com quase 14.000 votos. O representante do Partido Trabalhista foi o terceiro colocado, com perto de 7.000 votos. “Se você acredita que o mundo é maior que a Europa, se você acredita em uma Grã-Bretanha independente, então venha conosco e vamos devolver o país a você”, discursou Reckless, depois da vitória.

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“Qualquer que seja a circunscrição em que você vive, qualquer que seja o partido que você apoia, reflita sobre o que representaria ter em Westminster um grupo de deputados do Ukip suficientemente grande para manter o equilíbrio de poder”, afirmou. Reckless também demonstrou otimismo para as eleições gerais de maio, ao ressaltar a pouca probabilidade de vitória do partido no pleito especial. “Rochester e Strood eram apenas o 271º local onde poderíamos ganhar. Se podemos vencer aqui, podemos vencer no país todo”.

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O outro representante da legenda no Parlamento é Douglas Carswell, que também deixou o Partido Conservador para se unir ao Ukip, partido que defende a imediata saída da Grã-Bretanha da União Europeia e uma redução na imigração. O maior perdedor com o resultado desta votação foi Cameron, que agora deve se preocupar em deter o avanço do Ukip até as eleições gerais de maio.

(Com agências France-Presse e Reuters)

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