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Parlamento venezuelano investigará chavistas envolvidos no ‘Panama Papers’

A palavra "Venezuela" aparece em 241.000 dos 11,5 milhões de documentos vazados no caso

Por Da Redação
5 abr 2016, 17h21

O Parlamento venezuelano investigará a origem do dinheiro encontrado em contas de pessoas ligadas ao chavismo em paraísos fiscais internacionais, conforme foi revelado pelo Panama Papers, informou nesta segunda-feira o deputado Freddy Guevara.

“Em um país com controle do câmbio há treze anos, como explicar que uma enfermeira e um ex-segurança presidencial tenham dinheiro em paraísos fiscais?! Não há como justificar estes recursos…”, disse Guevara, presidente da Comissão de Controladoria do Legislativo.

Guevara se referia ao capitão da reserva Adrián Velásquez, que foi segurança do presidente Hugo Chávez e que teria contas em paraísos fiscais, como Ilhas Seychelles e Panamá. Velásquez é casado com Claudia Díaz, que foi enfermeira de Chavez, chefe do Tesouro e presidiu um bilionário fundo de desenvolvimento (Fonden). Os dois moram hoje na República Dominicana, segundo a BBC.

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Um consórcio internacional de jornalistas investigativos começou a publicar no domingo os casos de personalidades mundiais que criaram empresas através do escritório de advocacia Mossack Fonseca. Para Guevara, as informações vazadas “permitirão encurtar o tempo das investigações, identificar testas de ferro, empresas fantasma e, especialmente, localizar o dinheiro de venezuelanos que os corruptos roubaram”.

Os documentos também trazem informações sobre o general reformado Víctor Cruz Weffer, primeiro caso emblemático de corrupção durante o governo Chávez, acusado de desviar aproximadamente 1 milhão de dólares (3,6 milhões de reais) de programas sociais. Outro nome que aparece é o de Jesús Villanueva, auditor da estatal petroleira PDVSA, que teria milhões de dólares no Panamá.

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A palavra “Venezuela” aparece em 241.000 dos 11,5 milhões de documentos vazados. A maioria dos casos revelados até agora envolvem funcionários do governo de Nicolás Maduro, que ainda não se posicionou sobre as informações.

(Com AFP)

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