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Parlamento faz sessão extraordinária em meio a especulações sobre saúde de ditador

A presença do jovem ditador Kim Jong-un não foi confirmada e a imprensa estatal norte-coreana não informou a pauta da sessão parlamentar

Por Da Redação
25 set 2014, 08h22

A Assembleia Popular da Coreia do Norte, o Parlamento do país, realiza nesta quinta-feira uma sessão extraordinária, em um ambiente marcado no exterior pelas especulações sobre o ditador Kim Jong-un após sua misteriosa ausência dos meios de comunicação por várias semanas. Os meios de comunicação estatais não ofereceram informação sobre a pauta de discussões da sessão extraordinária, ampliando o mistério.

Assim, um dos principais focos de interesse da sessão extraordinária de hoje é a presença ou não do jovem ditador, cuja última aparição em público aconteceu em um show de música no dia 3 de setembro. A imprensa e analistas da vizinha Coreia do Sul já começaram a especular sobre o estado de saúde de Kim, mas a extrema opacidade da Coreia do Norte impede saber qual é o motivo da ausência midiática do líder, habitualmente onipresente nos jornais e na televisão do regime.

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A Assembleia Popular Suprema geralmente realiza reuniões anuais de seus 687 membros em março ou abril, mas às vezes convoca sessões extraordinárias para anunciar ou aprovar medidas importantes. Analistas da Coreia do Sul apontaram que na sessão de hoje poderiam acontecer novas nomeações e mudanças na elite que afetariam pesos pesados do regime, como Choe ryong-hae, vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa, ou Hwang Pyong-sob, chefe do escritório político do Exército.

Além disso, os legisladores norte-coreanos poderiam decretar medidas importantes que afetem o sistema de educação obrigatória do país, assim como assuntos econômicos ou o serviço militar obrigatório, segundo os prognósticos dos analistas. O parlamento norte-coreano está monopolizado por deputados ligados à ideologia do comunismo ‘juche’ (autossuficiente) que rege o Estado. O principal órgão legislativo do país tem uma função meramente burocrática e decorativa, servindo apenas para referendar as decisões tomadas pelo ‘líder supremo’.

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Prisioneiro americano – O cidadão americano Matthew Miller começou a cumprir pena de seis anos de trabalhos forçados por ter cometido “atos hostis” contra a Coreia do Norte, informou a mídia estatal do país. Miller foi detido em abril após “rasgar seu visto de turista em pedaços e gritar que solicitaria asilo na Coreia do Norte”, segundo relataram os meios de comunicação estatais. A rede estatal KCNA informa também que o americano tinha preparado “material eletrônico que continha informação sobre as bases dos Estados Unidos na Coreia do Sul”.

O jovem de 25 anos é um dos dois turistas americanos detidos no fechado país comunista nos últimos meses. O outro é Edward Fowle, de 56 anos, que se encontra à espera de julgamento após ser detido em maio acusado de deixar uma bíblia no quarto de seu hotel. Além destes dois turistas, a Coreia do Norte retém o americano de origem coreana Kenneth Bae, um missionário de 44 anos que foi detido em 3 de novembro de 2012.

(Com agência EFE)

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