Parlamentar britânico é detido sob acusação de estupro
Mark Pritchard, do Partido Conservador, apresentou-se voluntariamente à polícia, prestou depoimento e foi solto sob fiança
O parlamentar britânico Mark Pritchard, do Partido Conservador, foi preso sob a acusação de estupro. Um porta-voz da Scotland Yard afirmou que o parlamentar apresentou-se voluntariamente à polícia na terça-feira, prestou depoimento e foi liberado sob fiança. Ele deve voltar a se apresentar às autoridades em janeiro.
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O Partido Conservador não quis comentar a situação do parlamentar. “Isso é caso de polícia e seria inapropriado fazer qualquer tipo de comentário sobre uma investigação que está em andamento”, disse um porta-voz. O também parlamentar conservador Mark Garnier afirmou que o colega deve responder à Justiça se tiver cometido algum delito. “Eu conheço Mark razoavelmente bem e gosto dele. Eu o vi na terça-feira quando fiquei sabendo de sua prisão. Estas acusações são incrivelmente sérias. Ele deve responder à lei”, declarou à rede BBC.
O político de 48 anos é membro do comitê de estratégia de segurança nacional que avalia ameaças relacionadas a terrorismo, ciberguerra, crises militares e desastres naturais. No dia em que se apresentou à polícia, ele havia participado de um debate sobre as negociações de paz entre o governo da Colômbia e as Farc. Profissional da área de marketing, ele exerce mandato desde 2005 e tem sido uma figura proeminente na ala do partido que é contrária à União Europeia. Pritchard divorciou-se no ano passado, depois de quinze anos de casamento.
Em setembro, ele informou ter sido alvo de um caso que custou o cargo do ministro para a sociedade civil Brooks Newmark, que renunciou depois de enviar imagens eróticas a uma repórter que se passou por uma jovem ativista para entrar em contato com políticos pelas redes sociais. O intuito alegado pelo jornal The Sunday Mirror era investigar o uso inapropriado das redes sociais por parlamentares. Quando o caso veio à público, Pritchard disse que faria uma reclamação formal contra as “técnicas questionáveis” empregadas pela publicação.