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Paris: terroristas coordenaram ações por mensagens de texto

Segundo o jornal ‘Le Monde’, massacre no semanário 'Charlie Hebdo' poderia ter sido cancelado por causa de problema de saúde de um dos terroristas

Por Da Redação
17 fev 2015, 18h29

O terrorista Amedy Coulibaly afirmou, em entrevista à emissora francesa BFM-TV, antes de ser morto pela polícia, que os ataques realizados em janeiro, em Paris, foram sincronizados. A investigação encontrou elementos que confirmam a declaração. Segundo reportagem do jornal Le Monde publicada nesta terça-feira, Coulibaly e um dos irmãos Kouachi trocaram mensagens de texto no dia 7 de janeiro, pouco mais de uma hora antes do massacre que deixou 12 mortos no Charlie Hebdo.

Citando fontes ligadas à investigação, o diário francês afirmou que o conteúdo das mensagens não é conhecido, apenas a hora em que foram enviadas, o remetente e o destinatário. Coulibaly tinha treze linhas telefônicas e uma delas foi destinada unicamente para a troca de informações sobre os atentados – o aparelho serviu somente para enviar seis mensagens de texto.

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Imagem retirada de vídeo divulgado por islamitas mostra um homem que alega ser Amedy Coulibaly
Imagem retirada de vídeo divulgado por islamitas mostra um homem que alega ser Amedy Coulibaly (VEJA)
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As investigações apontam ainda que Chérif Kouachi e Amedy Coulibaly se encontraram nas primeiras horas do dia do atentado. Chérif e Said Kouachi foram os responsáveis pela morte de cartunistas e outros funcionários da publicação, enquanto Coulibaly assassinou uma policial e depois fez vários reféns em um supermercado kosher, em uma ação que terminou com quatro mortos. Os três terroristas foram mortos pelas forças policiais.

O Le Monde revelou ainda uma informação intrigante. Segundo as investigações, o atentado contra o Charlie Hebdo poderia ter sido cancelado na véspera, por causa de uma gastroenterite que atacou Said Kouachi. Mesmo com o problema de saúde, ele decidiu manter o plano e encontrou o irmão para seguir com o plano macabro.

O braço da Al Qaeda no Iêmen declarou estar por trás do ataque ao Charlie Hebdo. Coulibaly declarou ser ligado ao Estado Islâmico.

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