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Para o Conselho Europeu, “dias de imigração irregular rumo à Europa terminaram”

O presidente do órgão executivo da União Europeia, Donald Tusk, comemorou o acordo do bloco de 28 países com a Turquia para diminuir o fluxo migratório para o continente

Por Da Redação
8 mar 2016, 07h53

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou nesta terça-feira que os dias de imigração irregular rumo à Europa terminaram após fechar um pacto com os líderes dos 28 Estados-membros se comprometendo a colaborar com a Turquia para diminuir o fluxo de refugiados em direção à União Europeia (UE). Os líderes, que voltarão a se reunir na próxima semana com o primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu, aceitaram trabalhar sobre as novas propostas formuladas pela Turquia nas últimas horas, que condicionam a cooperação com a UE à aceleração da liberação de vistos e o desembolso de mais dinheiro para apoiar os mais de 2 milhões de refugiados acolhidos pelo país.

“O fluxo da Turquia para a Grécia permanece elevado demais e deve ser reduzido significativamente. A UE ajudará a Grécia a iniciar operações de retorno em grande escala de imigrantes rumo à Turquia”, afirmou Tusk em entrevista coletiva. Para cada sírio vindo das ilhas gregas readmitido pela Turquia, outro sírio será levado do território turco para os países-membros da UE, o que contribuirá para lutar contra as máfias que transportam os refugiados e proporcionar vias legais de entrada na Europa.

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Ao ser questionado sobre os 3 bilhões de euros (quase 15 bilhões reais) adicionais solicitados à UE para conter o fluxo de imigrantes ilegais, Davutoglu disse que seu país “não está pedindo dinheiro a ninguém, mas sim exigindo uma repartição justa da carga para auxiliar os refugiados sírios”. Davutoglu lembrou que, na primeira cúpula entre as partes, realizada em novembro do ano passado, foi dito que o repasse inicial de 3 bilhões de euros à Turquia não seria o único. E garantiu que “nem um centavo” está sendo destinado aos turcos, mas sim para construir escolas e hospitais para melhorar a vida dos sírios.

“A Turquia não é responsável por essa tragédia humanitária, nem a UE. Os que têm responsabilidade pelo conflito sírio devem fazer mais para conseguir estabelecer um cessar-fogo sustentável”, completou Davutoglu. O primeiro-ministro turco conseguiu firmar dos líderes da UE o compromisso de acelerar o desembolso dos 3 bilhões de euros iniciais. Até o momento, apenas 100 milhões de euros (mais de 400 milhões de reais) foram repassados para um projeto de aulas de educação e aulas de árabe.

(Da redação)

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