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Panamá faz operação de busca em escritório da Mossack Fonseca

Por Da Redação
13 abr 2016, 09h56

A procuradoria-geral do Panamá realizou uma operação de busca e apreensão no escritório de advocacia Mossack Fonseca, na noite de terça-feira, para tentar encontrar indícios de atividades ilegais, disseram autoridades em comunicado.

A firma sediada no Panamá está no centro do escândalo de vazamento conhecido como Panama Papers, que causou constrangimento a vários líderes mundiais e colocou em destaque o mundo obscuro das empresas offshore.

Em um comunicado anterior, a polícia do país disse que procurava documentação que “estabeleceria o possível uso do escritório para atividades ilícitas”. A empresa Mossack Fonseca está sendo acusada de evasão fiscal e fraude.

Policiais e viaturas começaram a se reunir nos arredores do edifício do escritório sob o comando do promotor Javier Caravallo, que é especializado em crime organizado e lavagem de dinheiro.

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A Mossack Fonseca, especializada na criação de empresas offshore, não respondeu aos pedidos de comentário na terça-feira.

Mais cedo, o sócio-fundador Ramón Fonseca afirmou que o escritório de advocacia não violou nenhuma lei, não destruiu quaisquer documentos e que todas as suas operações são legais.

Governos do mundo inteiro começaram a investigar possíveis delitos financeiros dos ricos e poderosos após o vazamento de mais de 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia, referentes a um período de quatro décadas.

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Os papéis revelaram arranjos financeiros de figuras proeminentes, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, o presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Islândia, que renunciou na semana passada. O Brasil também está entre os vários países com autoridades envolvidas nos vazamentos.

Os documentos obtidos apontam que o escritório do Panamá Mossack Fonseca criou ou gerenciou cerca de 100 empresas offshore para ao menos 57 indivíduos ou empresas já relacionados ao esquema de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato.

(Com Reuters)

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