Palestinos assinam adesão ao Tribunal Penal Internacional
Primeiro-ministro de Israel disse que os palestinos 'têm mais a perder' ao recorrem às Cortes penais internacionais
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, assinou vinte acordos internacionais nesta quarta-feira, incluindo o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI), um dia depois de ter uma proposta de resolução rejeitada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. A medida, que deverá irritar Israel e os Estados Unidos, abre o caminho para o tribunal ter jurisdição sobre os crimes cometidos nos territórios palestinos e investigar a conduta dos líderes israelenses e palestinos ao longo de mais de uma década de conflito sangrento.
Na terça-feira, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou um projeto de resolução dos palestinos que pedia um acordo de paz em 12 meses e a retirada de Israel dos territórios palestinos ocupados até o fim de 2017.
Leia também
Irregularidades podem tirar Netanyahu da corrida eleitoral em Israel
Autoridades dão versões diferentes sobre causa da morte de ministro palestino
Israel – O premier israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quarta que os palestinos têm mais a perder ao pedirem a adesão ao TPI do que seu país. “Quem tem mais a perder é a Autoridade Palestina, que formou um governo com o Hamas, organização reconhecida como terrorista e que, como a organização Estado Islâmico, comete crimes de guerra”, indicou Netanyahu em um comunicado.
(Com agência Reuters)