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Países da Otan começam a entregar armas para Ucrânia, diz ministro ucraniano

No início do mês, um alto funcionário ucraniano disse que Kiev tinha um acordo sobre o provisionamento de armas, mas quatro dos cinco países citados negaram informação

Por Da Redação
14 set 2014, 21h41

O ministro da Defesa da Ucrânia disse neste domingo que os membros da Otan estão entregando armas ao seu país para equipá-lo a lutar contra os separatistas pró-russos. Valery Heletey afirmou em entrevista coletiva que havia discutido as entregas em reuniões bilaterais com ministros da Defesa da Otan durante encontro no País de Gales, em 4 e 5 setembro.

Autoridades da Otan têm dito que não vão enviar “ajuda letal” para um país não membro, mas os Estados integrantes da aliança do Atlântico Norte podem fazê-lo. No início deste mês, um alto funcionário ucraniano disse que Kiev tinham acordado sobre o provisionamento de armas. Quatro dos cinco países citados, incluindo os Estados Unidos, negaram isso. “Chegamos a acordos em negociações fechadas, sem meios de comunicação, sobre as armas que atualmente precisamos”, disse Heletey, afirmando também que a Ucrânia precisava de armas “que poderiam parar Putin”. “Eu não tenho direito de divulgar qualquer país específico que chegou ao acordo, mas o fato é que essas armas já estão a caminho para nós. Isso é absolutamente verdade, posso dizer-lhe oficialmente”, disse ele.

Segundo Heletey, cerca de 3.500 soldados russos estavam agora em território ucraniano, com mais de 25.000 reunidos do lado russo da fronteira comum. Moscou nega acusações de Kiev e seus apoiadores ocidentais de ter enviado tropas e tanques para leste da Ucrânia para apoiar os separatistas em um conflito com as forças ucranianas, que já matou mais de 3.000 pessoas.

Um cessar-fogo negociado por enviados da Ucrânia, Rússia, pelos separatistas e pelo regulador de segurança da Europa está em vigor no leste da Ucrânia desde 5 de setembro. O acordo está sendo cumprido de forma geral, apesar de violações regulares, mas esporádicas, especialmente em pontos críticos, tais como Donetsk.

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(Com Agência Reuters)

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