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Pai de atirador de Orlando diz que ‘cabe a Deus punir os homossexuais’

Seddique Mateen é uma pequena celebridade entre os afegãos que moram nos EUA. Ele apresenta um programa de TV na internet e já defendeu o grupo terrorista Talibã

Por Da Redação
13 jun 2016, 11h19

O pai do autor da chacina na boate gay de Orlando expressou sua tristeza pelo fato de seu filho ter realizado o ataque afirmando que “cabe a Deus punir os homossexuais”. Em um vídeo publicado no Facebook, Seddique Mateen afirma estar de luto pelo massacre que deixou 49 mortos na boate Pulse, mas definiu seu filho de 29 anos, Omar Mateen, como “um homem bom e educado”.

“Que Deus guie a juventude e permita a ela seguir o verdadeiro Islã”, acrescenta Seddique Mateen, usando terno escuro e falando em idioma dari, um dos dois oficiais do Afeganistão, diante de uma bandeira afegã. Ele afirma estar se dirigindo “ao bom povo do Afeganistão e a todos meus compatriotas” com o objetivo de anunciar a morte de seu filho. Seddique Mateen expressa também seu espanto por seu filho ter realizado a chacina durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã. “Meu filho Omar Mateen era uma pessoa muito boa. Era casado e pai de um menino. Respeitava sua família. Não sabia que tinha este ódio no coração”.

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Neste domingo, o pai do atirador foi entrevistado e afirmou acreditar que a ação de seu filho foi motivada por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana. “Não teve nada a ver com religião”, declarou à rede de TV NBC. Ele também contou que Omar Mateen ficou “transtornado” ao ver um casal gay trocando carinhos recentemente no centro de Miami, e sugeriu que isto pode ter motivado a ação violenta ocorrida na boate.

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Seddique é uma espécie de pequena celebridade nos círculos políticos afegãos nos Estados Unidos, e apresenta um programa de TV na internet expressando suas opiniões, às vezes usando traje típico ou então uniformes militares. No programa “Durand Jirga Show”, disponibilizado no YouTube, ele critica o governo paquistanês e anuncia a intenção de disputar a presidência do Afeganistão. Também elogia os talibãs e os chama de “irmãos guerreiros” em um dos vídeos. “Os talibãs são 100% afegãos”, afirma.

(Da redação)

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