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Otan vê retirada significativa de tropas russas da Ucrânia

Apesar de alguns incidentes, a trégua no leste ucraniano se mantém e os dois lados se mostram interessados em cumprir o acordo de cessar-fogo

Por Da Redação
24 set 2014, 09h50

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) comunicou que registrou uma retirada significativa de forças russas do território ucraniano, mas muitos soldados russos permanecem posicionados nos arredores, disse um porta-voz da aliança militar nesta quarta-feira. “Alguns soldados russos permanecem dentro da Ucrânia. É difícil determinar o número, uma vez que separatistas pró-Rússia controlam várias travessias de fronteira e soldados estão rotineiramente indo e voltando pela fronteira. Além disso, forças especiais russas estão operando na Ucrânia, e elas são difíceis de serem detectadas”, disse o tenente-coronel Jay Janzen.

Em 4 de setembro, um oficial militar da Otan informou que a Rússia tinha muitos milhares de combatentes e centenas de tanques e veículos armados dentro da Ucrânia, além de cerca de 20.000 soldados perto da fronteira ucraniana. Na semana passada, a aliança militar ocidental relatou que acreditava que a Rússia ainda tinha cerca de 1.000 soldados dentro da Ucrânia, apesar de uma redução no número de tropas desde que um cessar-fogo foi iniciado em 5 de setembro.

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Armamentos – A retirada do armamento pesado das posições das forças armadas ucranianas e dos insurgentes pró-Rússia nas áreas rebeldes está sendo cumprindo sob a supervisão da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), informou nesta quartaa o ‘primeiro-ministro’ da autoproclamada República Popular de Lugansk, Igor Plotnitski. O líder da rebelde região de Lugansk acrescentou que eles estão interessados em retirar seu aparato militar para evitar que bairros residenciais sejam bombardeados por forças ucranianas, segundo a agência oficial russa RIA Novosti.

Ontem, o líder de Donetsk, a outra região rebelde do leste da Ucrânia, Alexandr Zakharchenko, declarou que as forças de Kiev e os separatistas pró-Rússia estavam recuando seu armamento pesado para criar uma zona desmilitarizada na demarcação que separa as posições dos dois lados. A retirada é parte do estipulado no memorando assinado entre os dois lados no último dia 20 em Minsk, que tem como fiador a OSCE para supervisionar seu cumprimento.

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Segundo a ONU, mais de 3.500 pessoas morreram desde abril nas regiões orientais ucranianas de Donetsk e Lugansk, onde antes da explosão da sublevação armada contra Kiev viviam mais de oito milhões de pessoas. Salvo alguns incidentes isolados, a trégua decretada no dia 5 de setembro pelos dois lados enfrentados no leste da Ucrânia se mantém e as partes estão empenhadas em cumprir os doze pontos do protocolo do cessar-fogo.

(Com agências Reuters e EFE)

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