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Otan concorda em reforçar defesa de Polônia e países bálticos contra a Rússia

A aliança ocidental de defesa decidiu mover quatro batalhões, totalizando de 3.000 a 4.000 homens, para o nordeste da Europa

Por Da Redação
8 jul 2016, 20h27

Os líderes da Otan concordaram nesta sexta-feira com o envio de forças militares para os países bálticos e para o leste da Polônia pela primeira vez. O aumento das patrulhas aéreas e marítimas visa tranquilizar aliados que já foram parte do bloco soviético, depois da tomada da Crimeia da Ucrânia pela Rússia.

A aliança ocidental de defesa que conta com 28 países decidiu mover quatro batalhões, totalizando de 3.000 a 4.000 homens, para o nordeste da Europa num sistema de rodízio para mostrar a sua prontidão para defender os membros do leste contra qualquer agressão russa.

“Esses batalhões serão robustos e multinacionais. Eles deixam claro que um ataque a um aliado será considerado um ataque a toda a aliança”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, após a primeira sessão de trabalho da reunião de cúpula em Varsóvia, capital da Polônia.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou que os Estados Unidos vão enviar cerca de mil soldados para a Polônia, de acordo com o plano, “para reforçar a nossa presença avançada na Europa central e do leste”. A Alemanha vai liderar o batalhão na Lituânia. O Reino Unido, na Estônia, e o Canadá, na Letônia. Outros países, como a França, irão fornecer tropas.

Contudo, os líderes também destacaram a disposição de buscar um diálogo com Moscou e retomar as medidas para fortalecer as relações de confiança que a Rússia tem rejeitado desde a anexação da Crimeia em 2014 e o seu apoio para os rebeldes de língua russa no leste da Ucrânia.

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Sede do evento, a Polônia deu o tom de desconfiança em relação às intenções russas. O ministro do Exterior, Witold Waszczykowski, disse durante um fórum anterior à cúpula: “Nós rejeitamos qualquer tipo de ilusão sobre uma cooperação pragmática com a Rússia enquanto ela continuar a invadir os seus vizinhos”.

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Obama foi mais diplomático, fazendo um chamado ao diálogo com a Rússia, mas insistiu que os aliados mantivessem as sanções contra Moscou em vigor até que fosse seguido plenamente o acordo de cessar-fogo na Ucrânia.

A Ucrânia não integra a Otan, mas o presidente do país, Petro Poroshenko, vai se encontrar com os líderes aliados neste sábado, quando ele talvez enfrente pressões para cumprir com a parte de Kiev no acordo, aceitando uma maior descentralização e eleições locais na região de Donbass, no leste, controlada pelos rebeldes.

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou que a organização estaria sempre interessada no diálogo com Moscou.

(Com Reuters)

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