ONU enfim fecha acordo com a Síria sobre armas químicas
Ainda não se sabe, porém, se a visita de inspetores estrangeiros será permitida
Por Da Redação
27 jul 2013, 11h46
A Organização das Nações Unidas (ONU) revelou na sexta-feira ter alcançado um acordo com a Síria para investigar o uso de armas químicas, mas não indicou se a visita de inspetores estrangeiros ao país será permitida.
Dois enviados da ONU participaram na terça e quarta-feira de reuniões com o vice-primeiro-ministro e com o ministro das Relações Exteriores da Síria, segundo comunicado. “As discussões foram rigorosas e produtivas e conduziram a um acordo sobre como seguir adiante”, afirmou o documento, sem fornecer mais detalhes.
Entenda o caso
• Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
• Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
• Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
• Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.
Ake Sellstrom, inspetor chefe da equipe de investigação da ONU, e Angela Kane, Alta Representante da ONU para o desarmamento, apresentarão um relatório sobre sua viagem ao secretário-geral do órgão, Ban Ki-moon.
Ban exigiu acesso irrestrito para investigar todas as denúncias sobre o uso de armas químicas no conflito, que já dura 28 meses. A Síria insistiu para que a ONU investigue apenas sua denúncia de que os rebeldes da oposição usaram armas químicas no ataque à localidade de Khan al-Assal, no dia 19 de março.
A ONU informou que recebeu até o momento treze informações de ataques com armas químicas durante o conflito.
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Grã-Bretanha, França e Estados Unidos afirmam que todos estes ataques foram realizados pelas forças do presidente Bashar al-Assad. A Rússia, o mais importante aliado de Assad, afirma que suas investigações demonstram que os rebeldes opositores utilizaram gás sarin durante o ataque a Khan al-Assal.
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