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Obama está cético quanto ao cessar-fogo na Ucrânia

Presidente dos EUA não tem certeza de que a Rússia vai respeitar a soberania da Ucrânia. Vinte minutos após início da trégua, disparos cessaram no leste

Por Da Redação
5 set 2014, 16h01

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou ceticismo quanto ao cessar-fogo alcançado nesta sexta-feira entre o governo da Ucrânia e separatistas pró-Rússia. Obama afirmou ter dúvidas de que a Rússia, que apoia os rebeldes, irá respeitar a soberania da Ucrânia. O comentário foi feito no encerramento da cúpula de dois dias da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Newport, no País de Gales. Mais cedo nesta sexta, líderes da Otan concordaram em formar uma força de resposta rápida para conter a ameaça de agressão russa. Os EUA e outros novos países também anunciaram a formação de uma aliança para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que aterroriza o Iraque e a Síria.

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Trégua – Em uma reunião em Minsk, na Bielorrússia, os ucranianos os separatistas concordaram em respeitar um cessar-fogo a partir das 18h00 do horário local (12h00 no horário de Brasília). No entanto, os rebeldes disseram que a trégua não muda sua política de defender a independência dos territórios do leste ucraniano. Fogos de artilharia e explosões foram ouvidos na cidade ucraniana de Donetsk depois do horário estipulado para começar a trégua, segundo a CNN. Porém, cerca de 20 minutos depois, os disparos cessaram e não houve mais relatos de conflitos.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko disse que era importante que o cessar-fogo fosse respeitado e acenou com concessões para restaurar a estabilidade nas regiões Lugansk e Donetsk, “incluindo a descentralização do poder, bem como maiores liberdades econômicas para as regiões Lugansk e Donetsk”. Ele também garantiu que a cultura e língua das populações russófonas serão respeitadas. Mais de 2.600 pessoas morreram desde que os rebeldes separatistas pró-Rússia invadiram várias cidades do leste ucraniano e se autoproclamaram independentes de Kiev, em meados de abril.

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