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Obama enfrenta pressão para renovar equipe e resgatar seu mandato

Vitória dos republicanos na eleição desta terça-feira deve ampliar pedidos para que o presidente americano troque alguns nomes do seu gabinete

Por Da Redação
3 nov 2014, 10h57

Uma reformulação na equipe do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parece quase certa para depois das eleições legislativas desta terça-feira, que devem trazer perdas substanciais para o Partido Democrata. Pesquisas apontam que os republicanos, que fizeram da impopularidade de Obama uma grande bandeira na campanha, estão em uma forte posição para tomar os seis assentos necessários para tirar o Senado das mãos dos democratas. Eles também devem expandir sua maioria na Câmara dos Deputados. Nesta terça-feira os americanos vão às urnas para elegerem 36 senadores (pouco mais que um terço do total de 100 cadeiras), todos os 435 deputados da Câmara dos Deputados e 36 governadores.

Antigos e atuais assessores da Casa Branca, no entanto, dizem que mesmo que essas previsões se confirmem, Obama deve resistir a pedidos para que faça uma mudança geral para seus últimos dois anos no cargo, uma decisão que difere das rápidas manobras realizadas por seus antecessores após revezes semelhantes nas urnas. Mas ainda não é certo que novos reforços na equipe seriam o suficiente para ajudar o presidente a superar o impasse legislativo em Washington e pressionar por novas iniciativas para salvar o seu legado.

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Ao mesmo tempo, também há dúvidas se Obama responderá com uma medida ainda mais crítica: alterar seu solitário estilo de liderança para lidar com a nova realidade do Congresso e com diversas crises internacionais. O presidente pode estar relutante em fazer alguma mudança fundamental de curso nos últimos dois anos de seu mandato, de acordo com pessoas dentro e fora da administração. “Sempre haverá mudança de pessoal aqui e ali”, particularmente entre pessoas que serviram por muito tempo, disse Jay Carney, ex-secretário de imprensa de Obama. Mas ele acrescentou que “não é o estilo de Obama fazer isso, eu não esperaria uma grande mudança”.

‘Bolha’ – Tanto apoiadores quanto críticos dizem que recentes deslizes para lidar com a crise do ebola e conter a insurgência do grupo Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio precisam de grandes mudanças dentro da “bolha” que virou a Casa Branca, onde decisões políticas estão sendo concentradas em um grau considerado quase sem precedentes. “Ele deve cogitar ter uma equipe composta de rivais”, disse Jane Harman, ex-congressista da Califórnia regularmente consultada pela Casa Branca. “Ter pessoas com opiniões diferentes na sala seria útil”, completou. No entanto, Obama, reconhecidamente leal àqueles que se mantiveram fiéis a ele, tem mostrado resistência em demitir membros mais sêniores de sua equipe. Quase todos os que saíram desde que ele assumiu o cargo fizeram isso voluntariamente.

(Com agência Reuters)

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