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Obama, enfim, entra na campanha de candidatos a governadores

Com popularidade em baixa, o presidente vinha participando apenas de eventos privados para ajudar na arrecadação de doações para seu partido

Por Da Redação
30 out 2014, 11h59

A menos de uma semana das eleições nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama finalmente vai participar de eventos públicos com candidatos e eleitores para apoiar os democratas em suas campanhas para os governos locais. Até então, o presidente estava participando apenas de eventos privados para arrecadar fundos para seu partido, sem se expor publicamente. O partido espera que, apesar da recente impopularidade do presidente, Obama seja capaz de motivar parte do eleitorado a votar em favor dos democratas antes da votação, marcada para a próxima terça-feira, 4 de novembro. Segundo a pesquisa de opinião mais recente, 53% dos americanos reprovam o governo comandado pelo presidente.

Dos 50 Estados americanos, 36 irão às urnas optar por novos governadores. Nesta quinta-feira, Obama está no Maine para ajudar Mike Michaud, que já foi parlamentar por seis vezes, a derrotar o governador republicano Paul Lepage em uma disputa eleitoral acirrada. Nesta semana, o presidente também esteve no Milwaulkee para apoiar a ex-empresária Mary Burke, que desafia o governador Scott Walker – nome cotado para uma possível candidatura presidencial em 2016, caso seja reeleito no Estado.

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A agenda eleitoral de Obama inclui também passagens por Michigan, Connecticut e Philadelphia durante o fim de semana, para dar suporte aos candidatos democratas locais. No sábado, em Detroit, o presidente também estará ao lado de Gary Peters, o único candidato ao Senado que subirá ao palanque com Obama. Outros candidatos do partido Democrata têm evitado contato com o chefe de Estado devido à sua baixa popularidade. Espera-se que o “efeito Obama” tenha reflexos negativos nas urnas e os democratas temem perder o controle do Senado para os republicanos, que já comandam a Câmara dos Deputados.

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Mudança de palanque – Obama participa de sua última campanha eleitoral no cargo de presidente principalmente em eventos para angariar fundos para o Partido Democrata. Longe dos palanques por causa de sua baixa popularidade, o presidente tem frequentando salões de hotéis e casas de doadores, em um cenário bastante diferente das grandes multidões que acompanharam seu trajeto à Casa Branca e o ajudaram a se eleger duas vezes. O circuito de arrecadação de fundos levou Obama para luxuosos apartamentos de Nova York, para salões de hotéis em Washington, para uma vizinhança judaica em Baltimore e a casas de possíveis doadores em todo país – qualquer lugar em que uma pequena multidão se reúna para assinar cheques para o partido.

Na casa da atriz Gwyneth Paltrow em Los Angeles, convidados pagaram 1.000 dólares e os que ficaram para o jantar desembolsaram 15.000. Na casa do empresário Mark Gallogly, os convidados gastaram de 25.000 a 32.400 para participar de um jantar com o presidente. Enquanto Obama falava, os convidados silenciosamente tomavam seus vinhos e apreciavam o cenário repleto de objetos de arte contemporânea. Os críticos afirmam que Obama está se escondendo e seus defensores dizem que ele está fazendo o que pode para o partido.

O chefe de Estado já viajou bastante como o principal levantador de fundos para os democratas, encabeçando cerca de 60 eventos neste ano e captando milhões de dólares para ajudar a pagar por anúncios de campanha e atividades com eleitores para candidatos no Congresso. Não é uma posição desconhecida para um presidente em seu segundo mandato, quando a popularidade pode começar a desaparecer. Republicanos também mantiveram o presidente anterior, George W. Bush, distante em 2006, quando a impopular guerra do Iraque arrastou para baixo sua popularidade.

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(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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