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Obama destaca aliança com aliados do Golfo, apesar de diferenças sobre Irã

Por Da Redação
21 abr 2016, 17h31

Durante sua visita à Arábia Saudita, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, destacou a unidade com seus aliados do Golfo e a “visão comum” que compartilham, apesar das diferenças sobre o Irã.

A reunião, nesta quinta-feira, com os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) – Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Catar -, em Riad, havia começado marcada pelas desconfianças causadas pelo acordo nuclear fechado no último ano entre os EUA e o Irã. Em um esforço para se aproximar dos tradicionais aliados sunitas, o presidente americano reiterou seu compromisso com a segurança dos países do Golfo e concordou com o fato de que Teerã ainda traz “sérias preocupações”.

A luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi uma das principais pautas do encontro. “Continuamos unidos em nossa luta para destruir o EI”, disse Obama, no encerramento da cúpula com o CCG.

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Reforçado pelos progressos registrados nestes últimos meses contra os jihadistas no Iraque e na Síria, graças ao apoio dos bombardeios realizados pela coalizão internacional liderada pelos EUA, Obama quer acelerar o ritmo da luta aproveitando que o grupo está agora na defensiva.

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“Dada a ameaça existente na região, os Estados Unidos continuarão incrementando a cooperação em matéria de segurança com nossos sócios do CCG, incluindo ajuda para que melhorem sua própria capacidade de defesa”, completou o presidente americano.

Irã – Obama denunciou as “atividades desestabilizadoras” do Irã, rival xiita dos reinos sunitas do Golfo, mas também fez um apelo ao diálogo, destacando que não interessa a “qualquer país” ter um conflito com Teerã. Obama citou o acordo nuclear com o Irã como uma prova de que é possível um diálogo com Teerã, mas prometeu manter-se “vigilante”.

O líder americano disse que deseja que o Irã “desempenhe um papel responsável na região”, que tome “medidas práticas e concretas para promover a confiança”, que “resolva suas diferenças com seus vizinhos por vias pacíficas” e que atue “conforme as leis e as normas internacionais”.

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Segundo a Casa Branca, as discussões, em particular o encontro com o rei Salman, foram “abertas e francas”. “Provavelmente foi o encontro mais longo com o rei”, destacou Ben Rhodes, conselheiro de Obama, em relação à reunião que durou cerca de duas horas.

Apoio – Na quarta-feira, o secretário americano de Defesa, Ashton Carter, pediu às ricas monarquias petroleiras que se envolvam mais no Iraque, não somente militarmente mas também no plano político e econômico. Os Estados Unidos também contam com seus aliados do Golfo para resolver os outros conflitos que devastam a região.

Obama anunciou que haverá um diálogo com os países do Golfo para diminuir o impacto dos baixos preços do petróleo. Os Estados Unidos e o CCG “vão lançar um novo diálogo econômico de alto nível centrado em ajustar os preços, aumentar os vínculos econômicos e apoiar as reformas do CCG”, disse Obama.

Barack Obama visita a Arábia Saudita
Barack Obama visita a Arábia Saudita (VEJA)

(Com AFP)

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