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Obama enviará reservistas para combater ebola na África

Medida foi tomada após deputados criticarem resposta do governo à doença

Por Da Redação
16 out 2014, 21h39

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou nesta quinta-feira o uso de reservistas do Exército para ajudar nos esforços de ajuda humanitária contra o surto de ebola na África Ocidental. A medida foi anunciada horas depois de deputados criticarem a resposta do governo em audiência no Congresso.

Em carta aos líderes parlamentares, Obama disse que um número indeterminado de reservistas será usado para ajudar nas operações em apoio à missão contra o ebola naquela região.

A mobilização poderá incluir engenheiros, pessoal de logística e especialistas em comunicação. Nenhum indivíduo ou unidade foi especificado até agora pela convocação.

Críticas – Deputados de ambos os partidos afirmaram que o governo não têm feito o suficiente para responder a ameaça dentro dos EUA. “O governo não agiu de maneira suficientemente rápida no Texas”, disse o democrata Bruce Braley. “Nós precisamos olhar para todas as opções disponíveis para manter nossas famílias a salvo e tomar medidas rápidas e responsáveis para fazer mudanças nos aeroportos.”

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O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, declarou que a morte do liberiano Thomas Eric Duncan e a transmissão do vírus para duas enfermeiras de Dallas e uma atendente de saúde na Espanha intensificam as preocupações sobre a ameaça global de saúde. Mais de 70 agentes de saúde que monitoraram o caso de Duncan são mantidos sob observação pelas autoridades federais.

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O executivo disse ainda que duas possíveis vacinas serão submetidas a uma primeira fase de testes clínicos em humanos ainda este ano, mas alertou que os cientistas ainda estão nos estágios iniciais de compreensão de como o ebola pode ser tratado e prevenido.

Mortes – O número de mortes causadas pelo vírus do ebola chegou a mais de 4.500 nesta semana, informou nesta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da diretora Isabelle Nuttall. Ainda segundo o órgão, mais de 9.000 pessoas foram contaminadas pela doença.

Em relação aos profissionais de saúde atingidos, os números avançaram para 237 em mortes e 2.700 em infectados. De acordo com Nuttall, os casos estão crescendo principalmente na capital de Guiné, Conacri.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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