Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Obama alerta para ameaça de terrorismo nuclear

Para o presidente americano, não há dúvida de que o Estado Islâmico utilizaria uma bomba nuclear se tivesse acesso aos materiais

Por Da Redação
1 abr 2016, 18h45

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta sexta-feira sobre a ameaça persistente de terroristas obterem materiais nucleares, apesar do progresso na redução de tais riscos, e pediu a líderes de todo o mundo que façam mais para salvaguardar as instalações nucleares.

“O Estado Islâmico (EI) já utilizou armas químicas, incluindo gás mostarda, na Síria e no Iraque”, disse Obama. “Não há dúvida de que, se esses lunáticos conseguirem uma bomba nuclear ou material atômico para uma ‘bomba suja’, definitivamente vão usá-los para matar tantas pessoas inocentes quanto puderem”, acrescentou ele na Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington. A “bomba usa” mistura explosivos comuns com material radioativo. De acordo com o presidente americano, cerca de 2.000 toneladas de material nuclear estão armazenadas em todo o mundo em instalações civis e militares, algumas delas não totalmente seguras.

Obama está recebendo mais de cinquenta líderes globais em sua quarta e última cúpula, cujo foco está nos esforços para impedir o acesso a materiais nucleares vulneráveis e evitar o terrorismo nuclear. A postura desafiadora da Coreia do Norte, que declarou nesta sexta-feira que continuará com seus programas nuclear e de mísseis, também teve destaque na pauta.

Leia também:

Obama abre cúpula sobre segurança nuclear; Coreia do Norte preocupa a todos

Coreia do Norte dispara novos mísseis no mar e renova tensões na região

Exército sírio retoma controle de Palmira e expulsa EI

Continua após a publicidade

O líder americano tem menos de dez meses restantes no cargo para levar a cabo uma de suas principais iniciativas de política externa. Embora tenha havido avanços, muitos defensores do controle de armas dizem que o processo diplomático – que Obama concebeu e advogou – perdeu ímpeto, e pode desacelerar ainda mais depois que ele deixar a Casa Branca, em janeiro de 2017.

Um boicote do presidente russo Vladimir Putin, nada disposto a participar de uma reunião dominada pelos EUA em um momento de tensões crescentes entre Washington e Moscou por causa dos conflitos na Ucrânia e da Síria, aumenta as dúvidas de que o encontro vai dar condição a grandes decisões.

Os ataques a bomba de militantes em Bruxelas no mês passado atiçaram os temores de que o Estado Islâmico possa visar usinas nucleares, roubar material nuclear e desenvolver bombas radioativas no futuro.

Continua após a publicidade

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.