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Obama admite tortura de presos depois do 11 de Setembro

Presidente americano também disse ter 'total confiança' no diretor da CIA

Por Da Redação
1 ago 2014, 19h51

O presidente Barack Obama afirmou nesta sexta-feira ter “total confiança” no diretor da CIA, John Brennan, e admitiu que os Estados Unidos torturaram prisioneiros depois dos atentados de 11 de Setembro. “Nós fizemos muitas coisas que eram certas, mas nós torturamos algumas pessoas. Fizemos algumas coisas que são contrárias aos nossos valores”, disse, em entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington.

As declarações foram dadas no momento em que o Senado prepara a divulgação de um relatório sobre o programa de interrogatórios da CIA. Obama não mencionou uma das revelações do documento, segundo a qual as práticas da agência de inteligência produziram pouca informação útil, segundo trechos do relatório que foram vazados.

O chefe da CIA pediu desculpas ao Senado por ter espionado computadores da Comissão de Inteligência durante a investigação sobre os métodos de interrogatório. Obama disse confiar em Brennan uma vez que o diretor da CIA já criou uma força tarefa “para garantir que as lições foram aprendidas e os erros foram solucionados”.

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No combate ao terror, a administração de George W. Bush legalizou as chamadas “técnicas aprimoradas” de interrogatório. Entre elas, inclui-se a “simulação de afogamento”. A maioria dos democratas, que hoje se opõem às políticas antiterror de Bush, mas nem sempre o fizeram no calor da hora, acha que as “técnicas aprimoradas” não passam de eufemismo para a tortura – no que estão cobertos de razão.

Ao assumir a Presidência pela primeira vez, em janeiro de 2009, Obama decidiu banir esses métodos. Na entrevista desta sexta, ele disse que as práticas foram usadas em um momento de “enorme pressão” para evitar outro ataque aos Estados Unidos. “É importante não sermos hipócritas em retrospecto sobre a difícil tarefa que essas pessoas tiveram. Muitos estavam trabalhando sob enorme pressão e são verdadeiros patriotas”.

(Com agência Reuters)

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