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Número de imigrantes que pediram asilo à UE mais que dobrou em 2015

No ano passado, 1.255.640 pessoas, a maioria composta por sírios, iraquianos e afegãos, solicitaram asilo a países do bloco

Por Da Redação
4 mar 2016, 17h54

O número de refugiados que chegaram à União Europeia mais que dobrou em 2015, em relação ao ano anterior. De acordo com a Eurostat, agência de estatísticas da UE, 1.255.640 pessoas, a maioria composta por sírios, iraquianos e afegãos, solicitaram asilo a países do bloco no ano passado, contra 562.680 em 2014. Segundo dados da agência, mais de um terço dos pedidos foram feitos na Alemanha.

Milhares de imigrantes partem da Turquia e com destino à Grécia por dia. Atualmente, mais de 10.000 estão impedidos de atravessar a fronteira grega com a Macedônia, vivendo em condições precárias nos campos de refugiados, o que resultou em tensão e confrontos com a polícia ao longo da semana.

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Líderes da França e da Alemanha afirmaram nesta sexta-feira que a Turquia deve fazer mais para conter o fluxo de imigrantes que chegam à Europa. Em encontro no Palácio do Eliseu, o presidente François Hollande e a chanceler Angela Merkel apararam as arestas e combinaram uma posição conjunta para a cúpula dos líderes europeus com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, que acontece na segunda-feira, em Bruxelas.

A Europa vem pressionando Ancara há mais de um ano a se empenhar para impedir a saída de imigrantes do território turco, mas os resultados são considerados insatisfatórios até o momento.

“Precisamos ter certeza de que as promessas feitas serão respeitadas”, disse Hollande após o encontro. “Isso significa maior cooperação com a Turquia para assegurar que as fronteiras sejam bem controladas.”

Os dois líderes tentam mostrar novamente uma posição única para responder a uma crise que novamente ameaça a unidade europeia, situação parecida com a que foi vivida em meados do ano passado, quando a negociação da dívida da Grécia ameaçou a continuidade do bloco.

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Desta vez, a União Europeia está ameaçada pelo fechamento das fronteiras pelos países que estão na rota entre a Grécia, ponto de chegada da maioria dos refugiados, até a Alemanha e outros países. O controle de fronteiras ameaça o tratado de Schengen, que permite livre passagem entre os países, e é uma das bases do bloco.

“A França e a Alemanha estão de acordo que as fronteiras externas da Europa precisam ser protegidas para assegurar a liberdade de movimento dentro da zona Schenghen”, disse Merkel.

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(Com Estadão Conteúdo)

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