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Novo chanceler diz que Brasil é contra intervenção na Síria sem aval da ONU

Luiz Alberto Figueiredo disse que, sem endosso de resolução do Conselho de Segurança, ação corresponderia a uma violação do direito internacional

Por Gabriel Castro, de Brasília
28 ago 2013, 22h31

O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse nesta quarta-feira que uma eventual intervenção militar na Síria só pode ocorrer com o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Sem isso, afirmou o diplomata, haveria uma “violação do direito internacional”. Esta foi a primeira declaração do chanceler sobre a crise síria após a troca no comando no Itamaraty.

“A posição do governo brasileiro é e sempre foi, em qualquer caso, considerar uma intervenção armada uma violação do direito internacional e da Carta da ONU, se não for feita ao abrigo de uma resolução do Conselho de Segurança”, afirmou.

Figueiredo reconheceu que o uso de armas químicas no conflito complica a situação. “Sabe-se que há fortes indícios do uso de armas químicas; isto é intolerável, não é aceitável”. Mas ressaltou que há inspetores da ONU na Síria para apurar o caso. “Nós preferimos esperar que as Nações Unidas determinem claramente, já que a eles (a comissão) estão lá para isso. Então, vamos esperar”.

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As declarações foram dadas na primeira entrevista coletiva de Figueiredo, logo após a cerimônia de posse. O chanceler, que ocupava o posto de representante do Brasil na ONU, assumiu o ministério no lugar de Antonio Patriota.

Dois dias depois do ataque que deixou centenas de civis sírios mortos na última semana, o Ministério das Relações Exteriores divulgou um comunicado classificando o ato de “hediondo” e defendeu uma investigação. O texto reiterou a posição do Brasil de que “não existe solução militar” para o conflito que já se arrasta há mais de dois anos.

Vídeo: Pai reencontra filho que acreditava ter sido morto em ataque

Apesar da postura da diplomacia brasileira, as potências ocidentais dão mostras de estarem cada vez mais perto de uma ação militar em resposta ao ataque.

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