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No Quênia, papa denuncia a ‘atroz injustiça’ imposta às favelas do mundo

O pontífice pediu que os governos africanos se mobilizem para tirar suas populações da pobreza extrema

Por Da Redação
27 nov 2015, 09h59

O papa Francisco visitou uma favela de Nairóbi, capital do Quênia, nesta sexta-feira e definiu essas comunidades como “feridas” abertas por uma rica e poderosa elite. O pontífice exortou os governos africanos a fazerem mais para tirar o povo da miséria e pediu que as autoridades do continente coloquem um fim à “atroz injustiça” sofrida pelos mais pobres.

Francisco emitiu sua mensagem na pequena paróquia do bairro de Kangemi, um dos mais pobres de Nairóbi, onde foi recebido com muitas demonstrações de afeto por milhares de pessoas, sob o atento olhar de um grande dispositivo militar de segurança. No Quênia, cerca de 60% da população vive em favelas e sobrevive com menos de um dólar (3,70 reais) por dia. O maior desses locais, Kibera, abriga mais de 1 milhão de pessoas no centro da capital queniana.

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Dentro da total falta de infraestruturas existente nos bairros mais carentes, o papa considerou especialmente grave a falta de água potável, “um direito humano básico que determina a sobrevivência das pessoas”, disse ele. “Negar água a uma família, sob qualquer pretexto burocrático, é uma grande injustiça, sobretudo quando se lucra com essa necessidade”, criticou Francisco.

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Em sua primeira visita ao continente, o pontífice tem defendido a luta pelos pobres, tanto em declarações públicas como no seu modo de vida, evitando as vantagens institucionais do Vaticano. Mesmo antes de se tornar o primeiro papa da América Latina, em 2013, o argentino era conhecido como o “bispo-favela” por causa de suas frequentes visitas a essas comunidades de Buenos Aires.

O Quênia é a primeira parada em sua turnê pela África, que também o levará para Uganda e a República Centro-Africana, uma nação pobre, dilacerada por conflitos sectários entre muçulmanos e cristãos.

(Da redação)

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