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Nevasca afeta 85 milhões de pessoas nos EUA; já são 15 mortos

Autoridades recomendam que as pessoas procurem refúgio, com a advertência de que o pior ainda não aconteceu

Por Da Redação
23 jan 2016, 21h41

Uma intensa tempestade com fortes ventos e muita neve afeta neste sábado a costa leste dos Estados Unidos, incluindo a capital Washington, DC, e as autoridades recomendam que as pessoas procurem refúgio, com a advertência de que o pior ainda não aconteceu. Pelo menos 15 pessoas morreram em seis Estados até o momento, em consequência da nevasca, anunciaram as autoridades neste sábado.

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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, confirmou que três pessoas morreram na cidade, enquanto limpavam a neve. Já autoridades da Carolina do Norte disseram que seis indivíduos faleceram em acidentes de carro. Os Estados de Virgínia e Kentucky informaram sobre duas mortes cada um. Maryland e Arkansas relataram um óbito cada.

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A nevasca deve prosseguir até o domingo e recebeu o apelido de “Snowzilla” (em referência ao monstro do cinema Godzilla). A Meteorologia advertiu para a possibilidade do acúmulo de mais de 60 centímetros de neve sobre Washington e as áreas vizinhas até a noite de sábado e recomendou que os moradores das zonas afetadas permaneçam em suas casas. O alerta é válido para uma grande faixa da costa do Atlântico dos Estados Unidos, de Washington a Nova York.

A tempestade afeta quase 85 milhões de americanos, 25% da população do país, e pode provocar prejuízos de mais de 1 bilhão de dólares, segundo o Serviço de Meteorologia Nacional.

O governador de Nova Jersey, Chris Christie, um dos pré-candidatos do Partido Republicano à presidência, suspendeu a campanha em New Hampshire para supervisionar os esforços de emergência no Estado. Christie suspendeu os serviços de ônibus e trens em Nova Jersey na madrugada de sábado e publicou mensagens no Twitter para informar aos moradores que a crise está sob controle. “A mensagem global é que vamos sair da tempestade. Sempre fazemos isto, é a maneira como fazemos as coisas em NJ (Nova Jersey)”, escreveu o governador, que ganhou fama nacional por sua atuação durante a emergência provocada pelo furacão Sandy, em 2012.

Vários Estados mais ao sul foram afetados pela neve e por chuvas de granizo, incomuns na região, situação que deixou as residências de pelo menos 200.000 pessoas sem energia elétrica. Em Kentucky, centenas de caminhões e outros veículos permaneceram retidos durante a madrugada nas avenidas escorregadias, cobertas de neve e gelo. Em toda a costa leste do país, moradores nervosos esvaziaram as prateleiras dos supermercados como forma de prevenção à tempestade.

Transporte – Pelo menos 4.400 voos foram cancelados pela tempestade, ao mesmo tempo que as autoridades de Washington anunciaram a incomum decisão de suspender os serviços de trens e ônibus de sexta-feira à noite até a manhã de segunda-feira.

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Caso as previsões sejam confirmadas, esta pode ser uma tempestade quase tão intensa quanto a de 1922, com 71 centímetros de neve e que deixou 100 mortos no desabamento do teto de um teatro em consequência do peso da neve acumulada.

Escolas e prédios públicos de Washington foram fechados. O prédio do Congresso, os monumentos nacionais e os famosos museus do Instituto Smithsonian também não abriram. A Polícia do Capitólio suspendeu a proibição em vigor há décadas de usar trenós em suas escadarias.

A neve já afetou Estados do sul, como Arkansas, Tennessee, Kentucky, Carolina do Norte, Virgínia Ocidental e Virgínia. Dezoito Estados do país têm alerta, ou aviso de tempestade. “Estamos registrando muitos acidentes”, disse o governador da Carolina do Norte, Pat McCrory.

“Snowzilla” acabou com o que vinha sendo até agora um inverno clemente, com temperaturas que chegaram a 22°C na véspera do Natal em Nova York, o maior nível desde o início dos registros em 1871.

(Com agência France-Presse)

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