Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Não vamos permitir que outro promotor morra, nem que sejam acossados’, diz dirigente judaico

Presidente de associação israelita pediu aos procuradores que não tenham medo de avançar com as investigações sobre atentado contra a Amia

Por Da Redação
21 jan 2015, 20h59

Dirigentes da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) reclamaram justiça nesta quarta-feira, em um pedido de esclarecimento sobre a morte do promotor Alberto Nisman. Responsável pela investigação do atentado contra a Amia, , ocorrido em 1994 e que deixou 85 mortos, ele havia acusado a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores de acobertar a participação de iranianos no ataque. No início da madrugada de segunda-feira, o promotor foi encontrado no apartamento onde morava em Buenos Aires, com um tiro na têmpora.

“Não vamos permitir que outro promotor morra, nem que sejam acossados ou que lhes digam o que têm de fazer. As pessoas estão cansadas de não ter justiça”, disse o presidente da Daia, Julio Schlosser. Ele também pediu aos procuradores que não tenham medo de avançar com as investigações. “Estamos com vocês, não tenham medo”, afirmou, segundo o jornal La Nación. “Queremos a verdade”.

Leia também:

Caso Nisman: Porta de serviço do apartamento estava aberta

Continua após a publicidade

Justiça divulga a íntegra da denúncia de Nisman contra Cristina Kirchner

Secretário diz que não entrou onde promotor foi encontrado morto

Bilhete de Nisman para diarista aumenta dúvidas sobre o caso

Continua após a publicidade

O ato foi realizado na sede da Amia, e o presidente da entidade, Leonardo Jmelnitzky, afirmou que todos “respeitam a Justiça”, mas afirmou que “a falta de justiça” nos 20 anos que decorreram desde o atentado “tem um só resultado: a impunidade”. Ele também lamentou que o terrorismo internacional que “golpeou duas vezes” a Argentina ainda “sangre o mundo inteiro”.

Serviço médico – O presidente da empresa Swiss Medical, à qual pertence o primeiro médico a chegar ao apartamento de Nisman, contou nesta quarta-feira que foi a mãe do promotor que fez a primeira chamada de emergência pedindo uma ambulância. Nesse contato, ela expressou convicção de que seu filho já estava morto.

“Ela telefonou com a convicção de que seu filho havia falecido. O operador comunicou de imediato ao serviço de emergência para que a polícia fosse ao local”, afirmou Claudio Belocopitt em entrevista ao canal a cabo Todo Noticias. Já no apartamento, o médico observou o corpo através da porta do banheiro, que estava entreaberta, e constatou que Nisman havia morrido. “Em seguida se deu conta de que não devia tocar em nada”, disse.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.