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Mulheres de opositores venezuelanos são recebidas no Itamaraty

Apesar de não ter conseguido uma audiência com a presidente Dilma, Mitzy Capriles, esposa de Antonio Ledezma, disse que deixa o Brasil 'esperançosa': 'Vamos seguir insistindo'

Por Da Redação
8 Maio 2015, 04h47

Apesar de não ter sido recebida pela presidente Dilma Rousseff, a mulher do prefeito de Caracas Antonio Ledezma, detido pelo regime de Nicolás Maduro, afirmou que vai deixar o Brasil “esperançosa” sobre uma possível ajuda do governo brasileiro para resolver a situação dos presos políticos na Venezuela. Mitzy Capriles foi recebida por um integrante do Itamaraty na noite desta quinta-feira, em Brasília. Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López, outro opositor preso na Venezuela, também participou do encontro oficial.

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A dupla veio ao Brasil como parte de uma série de viagens em busca de apoio internacional para a libertação de seus maridos e de outros opositores venezuelanos presos sem julgamento.

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“Nós voltamos esperançosas e absolutamente conscientes. Afirmamos que o Brasil é determinante para resolver o problema político de nosso país. E é por isso que vamos seguir insistindo, por todas as vias possíveis, diplomáticas, sociais e políticas, para que o Brasil demonstre o seu caráter democrático ante essa situação”, disse Mitzy.

As mulheres de Ledezma e López foram recebidas no Itamaraty pelo chefe do Departamento da América do Sul, o diplomata Clemente Baena Soares. Durante a passagem pelo Brasil, elas também se encontraram com líderes da oposição e participaram nesta quinta de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. A comissão aprovou nesta semana uma moção de censura à Venezuela pelas prisões arbitrárias no país.

Dilma – Mitzy e Lilian pediram uma audiência com Dilma, mas a petista não recebeu as venezuelanas. A Presidência se limitou a enviar uma carta – assinada pelo chefe do gabinete pessoal da presidente, Álvaro Henrique Baggio – em que Dilma “agradece as iniciativas” da dupla e diz que o Brasil “procura incansavelmente uma solução para a crise” da Venezuela. A presidente não explicou por que não recebeu as duas. Segundo um auxiliar direto da petista, um eventual encontro de Dilma com Mitzy e Lilian poderia ser visto como uma “intromissão em assuntos internos” da Venezuela.

(Com Estadão Conteúdo)

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