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Mulher é morta por se casar contra a vontade da família

Vítima escolheu casar com o homem que amava e foi agredida pelos próprios parentes. Pai admitiu ter matado a filha por uma questão de "honra"

Por Da Redação
27 Maio 2014, 14h22

Uma mulher paquistanesa foi morta pelos próprios familiares por se casar com o homem que amava – contra a vontade dos parentes. A vítima, identificada como Farzana Iqbal, aguardava o início de uma audiência do lado de fora de um tribunal de Lahore, leste do país, quando foi atacada. Os agressores, incluindo o pai, dois irmãos e um ex-noivo da vítima, usaram tijolos e paus.

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Os agressores estão foragidos. Apenas o pai entregou-se à polícia e admitiu ter matado a filha por uma questão de “honra”. Farzana estaria comprometida com um primo quando terminou o relacionamento para viver com outro homem. Parentes da vítima acusaram seu marido, Muhammad Iqbal, de sequestrá-la e o denunciaram à Justiça. No entanto, a mulher testemunhou e disse ter se casado por vontade própria. Ao chegar à corte para uma audiência nesta terça, ela e Muhammad foram atacados – o marido conseguiu escapar.

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Cerca de 1.000 mulheres são mortas todos os anos em crimes de honra, conforme dados da Fundação Aurat, um grupo em prol dos direitos humanos no Paquistão. Os números, no entanto, podem ser muito maiores, uma vez que a organização só contabiliza os casos divulgados pelos jornais. Não há estatísticas oficiais. Ativistas afirmam que os culpados geralmente ficam impunes. Poucos casos chegam às instâncias judiciais e uma sentença pode levar anos até ser proferida.

A legislação paquistanesa permite que as famílias das vítimas perdoem os assassinos. Como os crimes de honra são cometidos na maioria das vezes por familiares, é comum parentes escolherem uma pessoa para cometer o crime e, posteriormente, ser perdoado perante a Justiça.

(Com agência Reuters)

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