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Mubarak é inocentado por mortes de manifestantes em 2011

O tribunal também absolveu o ex-presidente egípcio de acusações de corrupção relacionadas a exportações de gás a Israel

Por Da Redação
29 nov 2014, 11h00

Um tribunal do Egito retirou neste sábado as acusações contra o ex-presidente Hosni Mubarak por cumplicidade na morte de centenas de manifestantes durante os protestos de 2011 que derrubaram seu governo.

O tribunal também absolveu Mubarak e um ex-ministro de acusações de corrupção relacionadas a exportações de gás a Israel, ele teria vendido o combustível a preços abaixo do valor de mercado.

O ex-líder de 86 anos, porém, não será colocado em liberdade depois das decisões. Em maio, ele havia sido declarado culpado em outro caso relacionado a desvio de fundos públicos e cumpre uma sentença de três anos em um hospital do exército, no Cairo, por motivos médicos.

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Inocente – O tribunal declarou nula a causa contra Mubarak pelo massacre de manifestantes por não encontrar vínculos entre a atuação do ex-presidente egípcio e a morte dos protestantes em janeiro de 2011.

Ele foi absolvido também, junto com seus filhos Alaa e Gamal, de ter recebido cinco vilas na cidade de Sharm el-Sheikh (no sul da Península do Sinai) do empresário Hussein Salem, porque o juiz considerou que o caso prescreveu.

O ex-ministro de Interior Habib al Adli e seis de seus ajudantes, também julgados pela morte de manifestantes em janeiro de 2011, foram absolvidos da mesma forma.

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Processos – Mubarak foi condenado em junho de 2012 à prisão perpétua, mas a sentença foi anulada por razões técnicas, o que provocou um novo julgamento. O novo processo teve início em maio de 2013.

Mais de 840 pessoas morreram nos 18 dias da revolta popular de 2011 contra o regime de Mubarak, durante a qual os manifestantes exigiram a renúncia do ex-presidente. A brutalidade policial e os abusos das forças de segurança estavam entre as causas dos protestos.

(Com Agência EFE, AFP e Reuters)

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