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Morre Samuel Pisar, famoso sobrevivente do Holocausto

Pisar foi deportado aos 13 anos ao campo de Majdanek, e posteriormente aos de Auschwitz e Dachau, de onde foi liberado três anos depois

Por Da Redação
28 jul 2015, 18h11

O advogado e escritor Samuel Pisar, um dos mais jovens e célebres sobreviventes dos campos de extermínio nazistas, morreu na última segunda-feira em Nova York aos 86 anos de idade, informou nesta terça-feira o Conselho Representativo de Instituições Judaicas da França (CRIF). “Sobreviveu ao horror absoluto e conseguiu sair do nada e se tornar um homem admirado por todos”, afirmou em comunicado o presidente da organização, Roger Cukierman.

Pisar nasceu em 18 de março de 1929 em Bialystok, na Polônia. Aos 13 anos, ele foi deportado para o campo de concentração de Majdanek, e posteriormente aos de Auschwitz e Dachau, de onde foi libertado três anos depois.

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Professor universitário emérito de centros como Harvard e Sorbonne, advogado e conselheiro do presidente americano John F. Kennedy, Pisar relatou sua experiência durante o Holocausto no livro “O sangue da esperança”.

“Incansável defensor dos direitos humanos e da paz entre os povos, Samuel Pisar era dotado de otimismo e força moral inquebrantáveis. Sua vida se confunde com nossa história”, afirmou nesta terça-feira o presidente da França, François Hollande, em comunicado.

Cidadão americano, Pisar foi muito prestigiado na França, onde foi embaixador da Unesco para o ensino sobre o Holocausto e os genocídios. Pisar se deu “a imperiosa obrigação de transmitir o que viveu e dedicou sua trajetória fora do comum à memória daqueles e daquelas que viveram o horror dos campos nazistas”, concluiu Hollande, que elogiou em sua nota um homem “de destino excepcional”.

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(Com agência EFE)

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