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Mísseis sírios mataram 141 civis na semana passada

Segundo Human Rights Watch, não havia sinais de bases rebeldes em áreas atingidas, apenas de civis, o que significaria que os ataques foram ilegais

Por Da Redação
26 fev 2013, 11h01

O Exército sírio intensificou os ataques com mísseis balísticos em regiões controladas por rebeldes, incluindo quatro ataques no norte do país na semana passada, que mataram mais de 141 pessoas, incluindo 71 crianças, informou o grupo Human Rights Watch nesta terça-feira.

Entenda o caso

  1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
  3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
  4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.

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“Visitei muitos lugares que foram atacados na Síria, mas nunca vi tal destruição”, afirmou o pesquisador Ole Salvang, do grupo com sede em Nova York, que inspecionou quatro áreas. “Justo quando você pensa que as coisas não podem piorar, o governo sírio encontra formas de escalar suas táticas de matança.”

O ministro da Informação sírio, Omran al-Zoabi, negou no domingo que o governo esteja usando mísseis Scud durante o conflito. À medida que o levante agora militarizado contra Bashar Assad está perto de completar dois anos, as Forças Armadas já usaram tanques, artilharia e ataques aéreos em áreas residenciais, conforme combatem insurgentes pelo controle das principais cidades da Síria.

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Um comunicado do Human Rights Watch disse que não havia sinais de combatentes ou bases rebeldes nas áreas atingidas por mísseis balísticos, apenas de civis, o que significaria que os ataques foram ilegais. O grupo disse que cada ataque havia destruído completamente de 15 a 20 casas e o número total de mortos é provavelmente maior do que as 141 vítimas que conseguiram ser documentadas.

Três dos lugares atingidos estavam em áreas controladas pela oposição na parte leste de Alepo, onde forças rebeldes tomaram metade da cidade em julho e agosto, mas agora estão presos em um beco sem saída com o Exército. O quarto míssil atingiu Tel Rifat, uma cidade ao norte de Alepo. A ONU estima que 70.000 pessoas foram mortas em um conflito que elevou as tensões pelo Oriente Médio.

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(Com agência Reuters)

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