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Militar americano refém do Talibã por cinco anos é libertado

Em troca de liberação de sargento, EUA entregaram cinco talibãs detidos em Guantánamo. Os membros da milícia permanecerão sob custódia no Catar

Por Da Redação
31 Maio 2014, 17h34

Um soldado americano que foi mantido refém do Talibã por quase cinco anos foi liberado em um acordo que inclui a entrega de cinco integrantes da milícia presos em Guantánamo. O sargento do Exército Bowe Bergdahl, de 28 anos, é o único caso conhecido de militar americano capturado na guerra do Afeganistão, iniciada depois dos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 para afastar o regime fundamentalista do poder.

Acredita-se que ele tenha sido mantido em uma área tribal na fronteira noroeste do Paquistão, na divisa com o Afeganistão. Ele foi capturado na província de Paktika, no oeste do Afeganistão, no dia 30 de junho de 2009, cerca de dois meses depois de ser deslocado para o país. As circunstâncias sobre como ele se separou de sua unidade e foi capturado não foram esclarecidas.

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O acordo foi intermediado pelo governo do Catar, que concordou em manter os cinco talibãs sob custódia por pelo menos um ano. Fontes do governo americano informaram que os detentos foram levados ao Catar em uma aeronave militar americana na manhã deste sábado.

Bergdahl, natural do estado de Idaho, foi liberado em boas condições de saúde, segundo oficiais americanos. Ele seria transferido para a base aérea de Bagram, no Afeganistão, e, em seguida, seria levado de volta aos Estados Unidos. Em comunicado, o presidente Barack Obama disse que a recuperação do sargento “é um lembrete do compromisso inabalável dos Estados Unidos em não deixar nenhum soldado para trás no campo de batalha”.

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Um oficial de alto escalão disse à BBC que, ao entrar no helicóptero americano, o soldado perguntou por escrito se os militares faziam parte da força de operações especiais. Os pilotos responderam que sim, e que ele estava sendo procurado há muito tempo. “Naquele momento, o sargento Bergdahl desabou”, disse o oficial.

O secretário de Defesa Chuck Hagel disse que o sargento terá “todo o apoio necessário para se recuperar dessa provação”. “Estamos contentes que ele poderá estar junto com a família em breve”. Sobre os cinco detentos liberados, o chefe do Pentágono afirmou que o governo americano trabalhou junto com o Catar “para garantir que a segurança nacional dos EUA não seja comprometida”.

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