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Merkel vem ao Brasil para a primeira cúpula intergovernamental com Dilma

O fato de o encontro ocorrer em tempos de crise - corrupção na Petrobras, manifestações e contração da economia do país - é, para Berlim, uma “contrariedade pontual”

Por Da Redação
19 ago 2015, 10h06

A chanceler alemã, Angela Merkel, embarcou nesta quarta-feira com vários ministros para o Brasil para se reunir com a presidente Dilma Rousseff na primeira cúpula intergovernamental entre os países. A grande delegação do governo – Merkel está acompanhada de onze ministros e secretários de Estado, além de empresários e assessores – iniciou a viagem ao Brasil imediatamente após o encerramento da sessão do Bundestag (o Parlamento alemão) que deu sinal verde ao terceiro resgate à Grécia.

O tamanho da delegação alemã reflete o grau de importância que Berlim dá para a relação com Brasília, seu maior parceiro da região. O fato de a cúpula com o Brasil ocorrer em tempos conturbados – escândalo de corrupção na Petrobras, manifestações em mais de 200 cidades e previsões de contração da economia brasileira de 2% neste ano – é, para Berlim, uma “contrariedade pontual”. A diplomacia alemã evitou entrar em especulações sobre um eventual julgamento político ou processo para a cassação de Dilma – é uma “presidente reeleita e legitimada pelas urnas”, lembrou no comunicado oficial.

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Merkel e sua delegação chegarão nesta quarta em Brasília e serão recepcionados por Dilma, mas a agenda oficial só começa nesta quinta, com um café da manhã e painel de negócios com ministros e empresários dos dois países. Ambas as líderes presidirão depois as consultas bilaterais, de cerca de cinco horas de duração e centradas em aspectos como inovação, proteção climática, biodiversidade, inovação, cooperação e intercâmbios culturais.

Na cúpula espera-se também que sejam fechados projetos ambientais por cerca de 551 milhões de euros (mais de 2 bilhões de reais), sendo os principais relativos às energias renováveis. O gabinete de Merkel defendeu a realização da cúpula, apesar dos problemas políticos e econômicos que o Brasil enfrenta, com o argumento de que as consultas foram longamente planejadas e não estão submissas a “assuntos internos” dos dois países.

Os ministros que acompanham Merkel são os de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier; Saúde, Hermann Gröhe; Meio Ambiente, Barbara Hendricks; Agricultura, Christian Schmidt; Transportes, Alexander Dobrindt, e Cooperação, Gerd Müller. A maior ausência na delegação é o vice-chanceler e ministro da Economia, Sigmar Gabriel, que não pode vir por problemas de agenda. Será a quarta viagem ao Brasil de Merkel como chanceler, após as realizados em 2008 e 2014.

(Da redação)

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