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Merkel, Hollande e Rajoy visitam local da queda de avião da Germanwings

Líderes fizeram uma homenagem às 150 vítimas do Airbus A320 e elogiaram o trabalho das equipes de resgate. A recuperação dos corpos pode levar até uma semana

Por Da Redação
25 mar 2015, 13h17

Os líderes da Alemanha, França e Espanha encontraram-se nesta quarta-feira nos Alpes franceses perto do local onde o Airbus A320 da Germanwngs caiu ontem, matando todos os 150 ocupantes da aeronave. O presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel chegaram de helicóptero a um campo na montanha. Horas depois, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy também se juntou a eles no local, que fica na cidade de Seynes-les-Alpes.

O voo 4U 9525 fazia trajeto Barcelona-Dusseldorf e tinha entre seus passageiros 72 alemães e 49 espanhóis. Os três líderes prestaram uma homenagem às vítimas e elogiaram os trabalhadores que participam das operações de resgate que tentam retirar destroços e corpos do local da queda – no alto de uma cadeia de montanhas, em uma área de difícil aceso. A Espanha afirmou que vai enviar uma equipe de seis policiais científicos para a França para ajudar na identificação das vítimas do acidente, assim que os corpos começarem a ser retirados do local da queda da aeronave.

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Francisco Martinez, funcionário do Ministério do Interior espanhol, disse também que seis psicólogos serão enviados para a cidade de Seyne-Les-Alpes e seis irão para Marselha para cuidar das famílias das vítimas. Ele afirmou que a Espanha ofereceu-se para enviar grupos de busca e resgate militares, caso seja necessário.

Caixas-pretas – Hollande anunciou que foi encontrada a carcaça da segunda caixa-preta do avião Airbus A320 que caiu nos Alpes, mas não o seu conteúdo, que continua sendo procurado. A primeira caixa-preta, que foi encontrada danificada, já está sendo analisada em Paris pelo órgão de investigação aérea, e hoje mesmo podem ser conhecidos os primeiros resultados do exame. No entanto, Hollande pediu paciência porque a análise será “difícil”.

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Resgate – As equipes que analisam o acidente afirmaram que o fato de o local da queda ser de difícil acesso significa que podem levar dias até terem uma imagem mais clara da tragédia de terça-feira. No entanto, eles disseram que o fato de os destroços estarem concentrados em uma pequena área mostra que o A320 não deve ter explodido no ar, o que pode indicar que o avião não foi alvo de um ataque terrorista. A Lufthansa informou que o avião, em operação havia 24 anos, passou por manutenção na segunda-feira. Uma porta-voz disse que não foi uma manutenção por segurança e que os reparos tinham sido feitos para reduzir um ruído.

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A polícia e equipes forenses que chegam a pé ou em helicópteros investigam o local em que ocorreu a queda, situado cerca de 100 quilômetros ao norte de Nice. “Quando vamos ao local de um acidente esperamos encontrar parte da fuselagem. Mas aqui não vemos absolutamente nada”, disse Xavier Roy, que coordena as operações aéreas. Roy disse que os membros das equipes de investigadores foram levadas de helicóptero para o local e estavam trabalhando amarrados uns aos outros por cordas, em altitudes de cerca de 2.000 metros. Levará pelo menos uma semana para recuperar todos os restos mortais das vítimas, disse.

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(Da redação)

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