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Maioria das tropas russas já deixou a Ucrânia

Presidentes da Ucrânia e da Rússia estão satisfeitos com o estado do cessar-fogo. Separatistas afirmam que seguirão tentando a independência de Kiev

Por Da Redação
10 set 2014, 07h37

Cerca de 70% das tropas russas que estavam no leste da Ucrânia se retiraram para o outro lado da fronteira, disse nesta quarta-feira o presidente ucraniano Petro Poroshenko. “Esta é mais uma esperança de que as iniciativas pacíficas têm uma boa perspectiva”, disse Poroshenko. Cinco dias após o acordo de cessar-fogo, apesar de ter havido alguns disparos e pequenos confrontos entre separatistas pró-russos e tropas ucranianas, a CNN reporta que a situação no leste do país já é mais calma. Segundo um comunicado do Kremlin, o presidente russo Vladimir Putin tem falado ao telefone “diariamente” com seu colega ucraniano e está “amplamente satisfeito” com o estado do cessar-fogo. E Moscou voltou a negar que soldados russos estavam atuando na Ucrânia.

Sobre os detalhes do acordo de trégua, Poroshenko descartou que a concessão de um “status especial” às zonas controladas pelos militantes pró-Rússia no leste da Ucrânia seja um passo para uma estrutura federalizada do país ou a perda de soberania sobre as regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk. “O protocolo de Minsk não contempla a estrutura federal ou a transferência de poder. Prevê o restabelecimento e a conservação da soberania da Ucrânia em todo o território do Donbass [zona industrial que engloba Donetsk e Lugansk] e fixa seu status como regiões no seio da Ucrânia”, disse Poroshenko.

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Os líderes dos separatistas rejeitam plenamente a interpretação que Kiev faz do acordo de Minsk e insistem em reivindicar sua independência do resto da Ucrânia. “Nos pronunciamos plenamente pela independência de nossa república dentro das fronteiras administrativas da região de Donetsk. Os colegas de Lugansk têm a mesma postura”, disse à agência russa Interfax o chefe da delegação dos separatistas no grupo negociador, Andrei Purguin. O líder separatista insinuou que os rebeldes não reconhecerão uma lei de status especial nos termos adiantados pelo presidente ucraniano. “A adoção de qualquer lei pela Ucrânia é um assunto interno da Ucrânia e não nos corresponde de nenhuma maneira. Somos um Estado soberano e confiamos em ter relações de boa vizinhança com a Ucrânia”, afirmou Purguin. Já Poroshenko acrescentou que nem o protocolo nem a trégua legitimam as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que continuam a ser consideradas por Kiev organizações terroristas.

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Prisioneiros – Uma troca de prisioneiros entre as milícias separatista pró-russas e as tropas ucranianas prevista para esta quarta foi adiada até amanhã, anunciou um porta-voz da autoproclamada república popular de Donetsk, no leste da Ucrânia. As partes em conflito tinha concordado trocar 36 prisioneiros de cada lado. Segundo o comando das milícias, a troca foi adiada porque “Kiev não cumpre os acordos em uma série de pontos”.

(Com agências EFE e Reuters)

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