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Maduro promove candidatura venezuelana ao Conselho de Segurança da ONU

Presidente silenciou sobre problemas internos e deu prévia sobre qual deve ser a atuação do país caso consiga o assento

Por Da Redação
24 set 2014, 23h00

Ignorando os problemas econômicos e sociais que assolam da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro resolveu usar a tribuna das Nações Unidas para soltar a costumeira ladainha chavista e promover a candidatura de Caracas a um assento não permanente no Conselho de Segurança da organização.

Falando para uma plateia esvaziada e visivelmente entediada (seu discurso foi o 35° da Assembleia Geral), Maduro também fez observações sobre temas tão díspares como o vírus Ebola e a disputa da Argentina contra os “fundos abutres”. De maneira previsível, ele também condenou “o império americano” e o embargo imposto pelos EUA ao regime cubano. O sucessor de Chávez também deu uma prévia de qual seria o tom usado pela Venezuela no conselho, caso o país seja eleito, ao lamentar a queda do ex-ditador líbio Muamar Kadafi e afirmar que, se o governo do ditador Bashar Assad cair, a Síria será transformada em um paraíso de terroristas.

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Para conseguir seu assento, a Venezuela precisa da aprovação de pelo menos 2/3 dos 193 membros da ONU em uma eleição que vai ocorrer em outubro. Até o momento, nenhum rival apareceu na América Latina e no Caribe para disputar com a Venezuela uma das duas vagas que o bloco tem direito e que vai ser aberta com a saída da Argentina no final de dezembro. Tudo parece indicar que a eleição será fácil. É previsível que Maduro vai usar a vitória diplomática como uma peça de propaganda do seu regime em um momento em que a economia está em frangalhos.

Não foi a primeira vez que Maduro ocupou a tribuna da Assembleia Geral, mas foi sua primeira oportunidade de discursar como presidente. Anteriormente, ele já havia falado na condição de ministro das Relações Exteriores, enquanto seu padrinho e antecessor, Hugo Chávez, estava doente.

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Justiça – Enquanto Maduro tenta impulsionar o protagonismo internacional da Venezuela, a criminalidade que assola o país domina o noticiário local. Nesta quarta-feira, a Justiça venezuelana condenou nesta quarta-feira a mais de 20 anos de prisão três pessoas envolvidas com os homicídios da ex-miss Mónica Spear e seu marido, Thomas Henry Berry. O crime ocorreu em janeiro e causou comoção na Venezuela.

O tribunal que analisou o caso considerou as provas apresentada suficientes para condenar José Ferreira Herrera, de 18 anos, Jean Carlos Colina, de 19, e Nelfrend Jiménez Álvarez, de 21 anos. As penas estipuladas pela Justiça variam de 24 a 26 anos.

Spear, que foi eleita Miss Venezuela em 2004, foi baleada junto com seu marido durante uma tentativa de assalto em 6 de janeiro. No veículo estava a filha de cinco anos do casal, que não ficou ferida.

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