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Maduro nomeia filha de Chávez embaixadora na ONU

Gabriela é encarregada de transmitir a ‘voz do comandante para os povos do mundo’. Anúncio foi feito durante ato em apoio aos palestinos

Por Da Redação
14 ago 2014, 12h44

Uma filha do ex-presidente Hugo Chávez foi designada embaixadora da Venezuela na ONU. María Gabriela Chávez, de 33 anos, vai “reforçar o trabalho” do atual embaixador na organização, Samuel Moncada, nas palavras do ministro de Relações Exteriores, Elías Jaua. O chanceler destacou que Gabriela foi encarregada da função “para que os povos da África, Ásia, Oriente Médio, América e todos os povos do mundo continuem escutando a voz solidária e fraterna do comandante”.

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Segunda dos quatro filhos de Chávez, Gaby, como é chamada pelos governistas, vai ocupar seu primeiro cargo público, apesar de ser a filha do coronel mais presente nos meios de comunicação, com frequentes participações em atos de governo. Sua irmã Rosa Virgínia, mulher do vice-presidente Jorge Arreaza, é responsável pela Missão Milagre, um dos muitos programas assistencialistas do governo que atende a pessoas com problemas de visão.

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De acordo com o jornal espanhol El País, mesmo chegando a ter seu nome aventado como possível sucessora do pai, devido à constante presença ao lado dele, Gaby estava longe do perfil político desejado, por mostrar um lado frívolo do chavismo. Nas redes sociais, vangloria-se de amizades com famosos e também já namorou celebridades. Até hoje não havia informações sobre nenhuma ocupação da herdeira do caudilho.

Palestinos – O anúncio da nomeação de Gaby foi feito durante um ato em apoio aos palestinos em Caracas, no qual o desgoverno venezuelano não perdeu a chance de voltar a atacar seu inimigo externo, os Estados Unidos, por meio do aliado Israel. Jaua falou em mobilizar os povos do mundo a se pronunciar “e não ficar calados diante do genocídio e holocausto que está sendo cometido contra o povo palestino”. A declaração, diante do chanceler palestino Riad Malki, que acompanhou o evento, desconsiderou o fato de que a operação israelense em Gaza foi uma reação ao constante lançamento de foguetes pelos terroristas do Hamas, que controlam a Faixa de Gaza.

(Com agência EFE)

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