Maduro diz que vai impedir marcha opositora nesta quarta

Presidente venezuelano assume linha dura contra o opositor Henrique Capriles, que, segundo ele, conspira contra a democracia e incita atos violentos no país

Por Da Redação
16 abr 2013, 16h53

**1/17** Nicolás Maduro toma posse como presedente da Venezuela *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**2/17** Nicolás Maduro faz o juramento de posse presidencial, em Caracas *(Juan Barreto/AFP/VEJA)*

**4/17** Nicolas Maduro segura lembrança religiosa com uma imagem do falecido presidente Hugo Chávez durante coletiva de imprensa no comitê eleitoral em Caracas neste domingo (14) *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**5/17** Eleitor venezuelano vota em Caracas *(Carlos Garcia Rawlins/Reuters/VEJA)*

**6/17** Candidato chavista Nicolás Maduro comparece para votar em Caracas neste domingo (14) *(Raul Arboleda/AFP/VEJA)*

**7/17** Candidato da oposição Henrique Capriles comparece para votar em Caracas neste domingo (14) *(Tomas Bravo/Reuters e Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)*

**10/17** Venezuelanos mostram seus dedos manchados de tinta após votarem para escolha do sucessor de Hugo Chávez, em Caracas *(Tomas Bravo/Reuters/VEJA)*

**11/17** Venezuelanos votam neste domingo (14) para eleger o novo presidente da Venezuela *(David Fernandez/EFE/VEJA)*

**12/17** Eleitor deposita seu voto em uma urna *(David Fernandez/EFE/VEJA)*

**14/17** Venezuelanos decidem neste domingo (14), se o novo presidente da Venezuela será Nicolás Maduro, herdeiro de Chávez, ou Henrique Capriles, o candidato da oposição *(David Fernandez/EFE/VEJA)*

**15/17** Mulher deposita seu voto em uma sessão eleitoral na favela Petare, em Caracas *(Leo Ramirez/AFP/VEJA)*

**16/17** Mulher verifica lista de eleitores antes de votar na favela 23 de Enero, em Caracas *(Ronaldo Schemidt/AFP/VEJA)*

**17/17** Pessoas fazem fila para votar em Petare, Caracas, diante da propaganda chavista *(Leo Ramirez/AFP/VEJA)*

Nicolás Maduro, eleito presidente da Venezuela por uma margem pequena o suficiente para provocar protestos da oposição, disse nesta terça-feira que não vai permitir uma marcha organizada por Henrique Capriles para quarta-feira. Capriles pretende ir até a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em Caracas, a fim de pedir a recontagem de 100% dos votos. “Vou usar mão dura contra o fascismo e contra aqueles que ameacem a democracia. Se querem me derrubar, que venham atrás de mim”, provocou Maduro, em declarações transmitidas em rede nacional.

Em uma clara demonstração de que o herdeiro político de Hugo Chávez usará o mesmo método do coronel para sufocar a imprensa, o oficialista também disse aos meios de comunicação que definam logo com quem vão estar, “com a pátria ou com o fascismo”. “Chegou a hora das definições”, esbravejou.

Ele acusa Capriles, líder da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática, de provocar atos violentos no país. Segundo a agência de notícias estatal AVN, os conflitos pós-eleição, entre apoiadores do governo e oposição, deixaram até agora um saldo de ao menos sete mortos, além de dezenas de feridos.

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