Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Maduro diz que Bogotá tem plano para matá-lo

Em mais uma bravata sem nexo com a realidade, o presidente venezuelano faz de tudo para desviar as atenções da grave crise econômica que assola sua população

Por Da Redação
1 set 2015, 10h43

Em meio a uma crise diplomática com a Colômbia, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ‘contribui’ para a distensão afirmando que o país vizinho tem um plano para “assassiná-lo” e que mostrará provas disso em breve. “Estão nos agredindo desde Bogotá. Eu tenho prova, e vou mostrar, de que Bogotá está fazendo uma campanha para me matar, lamentavelmente, com a anuência e a vista grossa do governo da Colômbia”, disse Maduro na noite desta segunda-feira.

Segundo o presidente venezuelano, será preciso fazer “com que as crianças não vejam” os documentos porque eles são “brutais”. Para ele, o presidente colombiano Juan Manuel Santos está sendo “insensato” ao se deixar levar por seus assessores. Maduro destacou ainda que é preciso que as entidades internacionais ajudem os países para dar assistência humanitária aos refugiados “que passam de 800.000”, de acordo com os dados dos venezuelanos – pouquíssimos confiáveis.

Leia também

Colômbia pede ‘ação rápida’ da OEA diante de crise com Venezuela

Continua após a publicidade

Venezuela fecha fronteira com a Colômbia e provoca crise com o vizinho

Venezuela deporta mais de mil colombianos; Bogotá denuncia ‘drama humanitário’

A acusação de Maduro tem como foco a crise na fronteira entre as duas nações, que já provocou a deportação de mais de mil colombianos do território venezuelano e a fuga de quase 10.000 moradores das regiões fronteiriças. Em ano de eleições legislativas e atrás nas pesquisas, Maduro ampliou seu discurso e suas ações nacionalistas para tentar criar “fatos positivos” em um cenário catastrófico, com gravíssima crise econômica e violência fora de controle.

Continua após a publicidade

OEA rejeita proposta – A Organização dos Estados Americanos (OEA) rejeitou fazer uma reunião entre os chanceleres do bloco sobre a crise na fronteira entre as duas nações. Por dezessete votos a favor – um a menos do que o necessário -, quatro contra e onze abstenções o pedido foi rejeitado. Lamentavelmente, o Brasil manteve seu histórico de apoio ao governo venezuelano e foi um dos países que se absteve na votação e contribuiu para impedir a reunião.

A Colômbia queria uma “ação rápida” da entidade para tentar resolver a crise política e humanitária na região de Táchira. A Venezuela fechou a fronteira com a Colômbia acusando o país vizinho de fazer vista grossa para traficantes e contrabandistas. Maduro também decretou estado de exceção na região – medida que o permitiu expulsar muitos colombianos que viviam na Venezuela. Muitas das pessoas expulsas estavam na Venezuela há anos e legalmente. Houve também reclamações de pessoas que foram expulsas com a “roupa do corpo”, sem poder pegar suas coisas.

(Com ANSA)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.