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Macri acusa governo Kirchner de permitir avanço do narcotráfico na Argentina

'Vamos ser um país previsível', afirmou o presidente antes de embarcar para o Fórum Econômico em Davos, na Suíça. Ele negou se rotular como de esquerda ou de direita

Por Da Redação
20 jan 2016, 07h50

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, que assumiu o poder no último dia 10 de dezembro, lamentou que os 12 anos de kirchnerismo causaram ao país um grave prejuízo, e acusou o governo de Cristina Kirchner de permitir “o avanço do narcotráfico”. O novo presidente argentino também lamentou que o combate ao narcotráfico levará anos porque o governo anterior permitiu que o crime organizado avançasse “de forma importante”. Quanto à inflação, Macri ressaltou que existiam os temores de que o ocorrido com “a taxa de câmbio impactasse na inflação, e isso não ocorreu, até agora está muito bem. Estamos onde pensávamos”, disse.

Em entrevista conjunta aos jornais Le Monde, The Guardian, La Stampa e El País, Macri denunciou que durante os governos de Kirchner “a corrupção se instalou na sociedade argentina em seu conjunto”, e advertiu que “a luta contra o narcotráfico levará anos”.

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Em sua primeira entrevista para a imprensa estrangeira, o presidente da Argentina afirmou que seu trabalho como chefe do Executivo será “demonstrar que se pode governar de outra maneira”. Antes de viajar a Davos, na Suíça, para contar ao mundo econômico que seu país está retornando à ortodoxia, o chefe de Estado argentino ressaltou que um dos objetivos de seu governo será gerar emprego e que “se comprometeu com uma Argentina com pobreza zero”.

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Macri também prometeu trabalhar em outros temas como “a mudança climática, o terrorismo, a corrupção”. O presidente deu a entrevista antes da viagem a Davos, que nesta época se transforma na capital econômica do mundo por causa do Fórum Econômico que acontece todos os anos nessa cidade, e do qual a Argentina não participa há 13 anos. “Vamos ser um país previsível”, afirmou Macri, enquanto ressaltava que tem profunda confiança na Argentina e em poder resolver os problemas que parecem difíceis, como fez com o “cepo cambial” assim que assumiu o poder, em referência à limitação da compra de dólares.

Mandela e Merkel – Em relação à situação política que alguns países do continente americano atravessam, Macri assegurou que não “quer opinar sobre o que acontece” em outras nações, mas acrescentou que a única situação com a qual não pode estar de acordo é que “os direitos humanos não sejam respeitados na Venezuela”. Macri, que se nega a ser classificado como de direita ou esquerda, reconheceu que seu referencial político é o dirigente sul-africano Nelson Mandela, que sente profundo respeito pela chanceler alemã, Angela Merkel, e que se alegra de ter recebido o apoio de seu partido.

(Da redação)

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