Londres e Nova York também têm protestos contra o governo Dilma
O frio no hemisfério norte não assustou os manifestantes. Brasileiros que moram no exterior criticaram a corrupção no país
Os protestos contra o governo liderado por Dilma Rousseff que tomaram várias cidades brasileiras neste domingo também aconteceram em localidades no exterior. Em Londres, o protesto aconteceu em frente à embaixada brasileira e durou cerca de três horas. A manifestação, com cerca de 100 pessoas, terminou sob o frio de 7 graus e sensação térmica de 4 graus.
Por volta das 16h00 no horário local (13h00 em Brasília), três policiais ingleses passaram a acompanhar a manifestação que acontecia pacificamente. Durante o protesto, policiais britânicos retiraram um cartaz preso no brasão da República instalado na porta principal do edifício e houve pequena confusão. Após o pequeno incidente, a manifestação continuou pacífica.
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“É preciso uma moralização geral no Brasil, no Congresso, no Planalto, no Judiciário. O país está entregue às baratas”, disse aos jornalistas, Jaime Pereira, de 54 anos, que tem uma empresa de turismo nos EUA. Ele mora no país há 20 anos e ficou sabendo do protesto pelas redes sociais. “O Brasil está nas mãos de corruptos. Queremos duas coisas. O impeachment e a moralização.”
O cabeleireiro Umberto Guimarães, de 49 anos, que mora há 14 anos nos EUA, segurava um cartaz pedindo intervenção militar imediata no Brasil. “É a única solução para o país. Na época dos militares não havia corrupção”, disse aos repórteres que cobriam a manifestação. Já a paulistana Tassia Pavezi, há 7 anos nos EUA, é contra a intervenção militar, mas se diz decepcionada com o PT e a corrupção no Brasil. Ela segurava um cartaz, escrito em inglês, falando que a eleição presidencial do ano passado foi uma fraude. Tassia disse que já votou uma vez em Luiz Inácio Lula da Silva, mas depois que ele assumiu a presidência da República foi uma sucessão de mentiras.
(Da redação)